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SIMONE SOARES: UMA BOMBSHELL EM MAYSA

Entre moleca e sexy, Nina da minissérie diz que se inspirou em Marilyn Monroe

Redação Publicado em 19/01/2009, às 14h15 - Atualizado em 20/01/2009, às 17h14

Quando soube que passara no teste para interpretar a Nina na minissérie Maysa, Simone Soares (31) havia acabado de gravar o seriado Guerra e Paz e estava moreníssima. Mas ela não hesitou em mudar o visual para interpretar a segunda mulher de André Matarazzo (1919-1964), ex-marido da cantora que tem sua história contada na trama global. "Adoro essas composições de personagem. A Nina foi Miss Israel, modelo e manequim. Ela lembrava a Marilyn Monroe, que amo", conta a atriz, na Ilha de CARAS, onde ressaltou suas semelhanças com a blond bombshell. "Tenho o espírito e até a pinta da Marilyn", avisa Simone, nascida em Taubaté, interior de SP. Feliz com a transformação, a atriz, casada há oito anos com Mário Meirelles (46), diretor musical da minissérie, e mãe de Luana (4), manterá o look durante a encenação da peça O Apocalipse Segundo Domingos de Oliveira, em cartaz na Casa de Cultura Laura Alvim, Rio. - Marilyn Monroe é, até hoje, um ícone de sensualidade. Você se acha sexy? - Mário conta que a primeira vez que me viu eu estava vestida de enfermeira, muito maquiada, com uma roupa branca com um decotão. Disse que essa imagem ficou na cabeça dele durante muito tempo. Chegou a falar que queria ficar doente para que eu cuidasse dele (risos). Bom, na maioria das vezes, me considero sexy. Quando não sou sexy, sou moleca. - É vaidosa? - Não tenho apego à beleza, mas sou vaidosa, sim, me cuido. Meu corpo e minha voz são meus instrumentos de trabalho. Não que eu queira sempre ser 'a linda', adoraria fazer Betty, a Feia. - Foi difícil seguir a carreira? - Minha família não queria que eu trabalhasse com arte. Falavam para fazer Medicina, Direito, por causa da estabilidade. Respondia que buscava minha felicidade. Para sair de Taubaté, uma cidade universitária, a solução foi fazer Propaganda e Marketing, era um dos poucos cursos que não tinha lá. Já em São Paulo, vendi carros em concessionária para viver e me matriculei em aulas de representação, até passar em um teste para participar de um quadro de entrevistas no programa do Raul Gil, na extinta TV Manchete. - Como é trabalhar com seu marido em Maysa? - As pessoas acham que isso torna minha vida fácil. Na verdade, não é o que acontece. Primeiro, porque não somos do mesmo núcleo, ele cuida da parte musical. Além disso, o fato de ter um cargo de diretor acaba criando uma expectativa maior sobre mim. Digo que, se o Mário não fosse o homem da minha vida, desistiria do casamento. A cobrança profissional não seria tão grande. Tudo o que conquistei foi por mérito meu.
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