Referência em menopausa e endometriose, profissional da saúde transforma vidas em Feira de Santana, no interior da Bahia
Cuidar de mulheres sempre foi uma missão para a ginecologista Glauce Casaes, diretora do Instituto
GC, em Feira de Santana, na Bahia. “Minha trajetória é marcada por superação e compromisso, e
serve de inspiração e empoderamento para todas viverem com saúde e propósito em suas vidas”,
garante.
A paixão pela medicina surgiu de forma inesperada. “Durante um programa de televisão, assisti a um
parto e fiquei encantada. Então, olhei para o meu pai e disse: ‘quero fazer isso aqui’. Ele respondeu
que só seria possível se eu passasse na Universidade Federal da Bahia, e essa determinação foi o que
me levou adiante”, relembra.
Após ingressar na UFBA, seu amor pela medicina foi moldado com o tempo. “Hoje entendo que não
é sobre remédios, e sim sobre pessoas. Descobri que nasci para cuidar de gente. Meu percurso é
permeado por desafios, entre eles deixar Salvador para fazer residência em Feira de Santana. Achei
que seria difícil, mas foi aqui que construí minha história. Tornei-me professora, coordenadora da
residência e fiz parte da sociedade hospitalar local. Se tornou meu lar”, conta.
Com especializações em endoscopia ginecológica e videolaparoscopia pela Santa Casa de São Paulo
e pela Febrasgo, em São Paulo, teve oportunidades de carreira internacional, mas optou por
permanecer no Brasil. “Decidi ser médica, mãe e ter uma vida completa. Por isso voltei e construí
minha família aqui”, explica.
Hoje lidera uma equipe multidisciplinar composta por ginecologistas, psicólogos, fisioterapeutas e
nutricionistas, criando um espaço acolhedor. “Nosso lema é que elas têm que viver bem. Oferecemos
desde implantes hormonais até terapia nutricional injetável, sempre com foco no bem-estar
integral”, afirma.
Um marco foi a campanha Cólica Não é Normal, que educou sobre os sinais da endometriose, uma
doença inflamatória hormonal, ainda sem cura, com um impacto muito negativo. “Foi meu presente
pelos 30 anos de formada. Viajei por escolas públicas, hospitais e comunidades do interior para
conscientizar a todas. É uma patologia progressiva que afeta física e emocionalmente, atingindo até
os relacionamentos”, narra.
Glauce destaca os avanços no diagnóstico e tratamento. “Hoje podemos detectar através de exames
como ultrassom com preparo intestinal e ressonância magnética, reduzindo a necessidade de
intervenções invasivas. A tecnologia mudou tudo. As cirurgias laparoscópicas e robóticas são menos
agressivas e, técnicas de hormônios bioidênticos oferecem melhores resultados, sempre aliados a
práticas anti-inflamatórias”, detalha.
Outro tema central é a menopausa, que ela enxerga como um momento de renascimento. “Não é o
fim, mas uma transição. Com hábitos saudáveis, como musculação, sono de qualidade e
gerenciamento do estresse, é possível passar por essa fase com plenitude. O maior risco não é a TRH,
mas a obesidade e o sedentarismo. Com um acompanhamento devido, é possível viver bem e
proteger ossos, coração e metabolismo”, esclarece.
Esta etapa é construída ao longo do tempo. “O que você faz aos 38 define quem será aos 50. Não é
apenas sobre estética. Essa abordagem é central no método ERA (Empatia, Respeito, Atualização). É
fundamental que as pacientes entendam sua condição e façam escolhas conscientes. Não podemos
delegar isso a ninguém. O autoconhecimento é o caminho para o sucesso terapêutico”, explica.
Ela recebeu prêmios como o Top of Mind 2024, mas vê as conquistas como reflexo de seu
compromisso. “Não é sobre vaidade, e sim sobre saber que fiz diferença. Isso me dá ânimo para
continuar”, relata.
Nas redes sociais, compartilha informações e acolhimento. “A desinformação gera medo. Meu papel
é transformá-los em conhecimento. Quero que saibam que têm escolhas e podem envelhecer com
dignidade e alegria”, reflete.
Entre seus planos futuros, destaca o desejo de continuar se atualizando e aprendendo por meio da
Hormones Mentoring, liderada pelo ginecologista André Vinícius, da qual faz parte junto a
profissionais de todo o País. Nesse grupo, são promovidas práticas inovadoras e avançadas em
ginecologia. “Desejo expandir o Instituto GC, levando minha abordagem humanizada a mais pessoas.
Quero mostrar que pode ser um processo feliz e transformador”, afirma.
Instagram: @glaucecasaes
Créditos: TV Noticias Assessoria de Imprensa / Foto: Thiago Sampaio
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