Jaleel Shaw: o músico que é uma promessa do jazz

Para Zuza Homem de Mello, o saxofonista Jaleel Shaw é um nome promissor do jazz. Em sua apresentação em São Paulo, o músico mostrou todo seu talento com o Jonathan Blake Quintet. Em entrevista à CARAS Online, Shaw comenta a afirmação e fala da carreira

Juliana Cazarine Publicado em 10/06/2013, às 14h12 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Jaleel Shaw durante apresentação do Jonathan Blake Quintet em São Paulo, no BMW Jazz Festival - Marcos Hermes/ Divulgação

O saxofonista Jaleel Shaw foi apontado por Zuza Homem de Mello, crítico de música, como um nome promissor do jazz. Ao saber da afirmação, o músico diz: “eu faço a minha parte e trabalho muito. Minha ambição é continuar assim”, o que ficou comprovado na sua apresentação em São Paulo, como sideman (músico que se apresenta com um grupo do qual não faz parte) do Jonathan Blake Quintet. E não poderia ser diferente, já que Shaw já atende ao critério que Zuza estabelece como segredo para o sucesso: “uma vida inteira dedicada à música...intensamente”, diz.

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O saxofone - o violino, o piano e a guitarra também - entraram na vida de Shaw ainda na infância. “Comecei tocando saxofone. Depois, fiz aulas de piano e bateria. Faz muito tempo”, brinca. Jaleel Shaw estudou música na Berklee College of Music em Boston, nos Estados Unidos, logo após terminar o colegial. Depois, ganhou uma bolsa para frequentar a Manhattan School of Music, de Nova York. O músico que cresceu na Filadélfia tem dois álbuns: “Perspective”, de 2005, e “Optimism”, de 2008. Shaw já tocou com The Roy Haynes Quartet, Mingus Big Band e Jonathan Blake Quintet.

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E para compor seu repertório cultural, Shaw tem uma tática: ouvir música! “Gosto de ouvir grandes músicos do passado, mas também ouço os jovens talentos. Então em me inspiro um pouco com cada um deles. Ouvi-los me ajuda a desenvolver meu trabalho”, conta. “Você cresce como pessoa, não só como músico”, continua.

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“Gosto de muito de música brasileira”, diz Jaleel Shaw, que veio ao Brasil pela segunda vez. Mas o que realmente encanta o saxofonista é o carinho do público. “Quando estive aqui pela primeira vez, fui para um clube - eu não me lembro qual - e vi o público cantando e aquilo foi incrível”, confessa. E quando a situação se inverteu e ele estava à frente de uma plateia, pôde sentir a manifestação de afeto que o encanta e impressiona.

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