Reclamando de política há mais de 6 anos, cantor garante que reclamou do apoio
Raimundo Fagner nunca viu problemas em declarar duramente suas preferências e opiniões. E entre essas, destaca-se a aversão pela Lei Rouanet.
Ainda em 2013, deixou isso bem claro em entrevista dada ao Globo, na qual explicou que não teria porquê usar dinheiro da lei se ainda fosse popular.
"Nunca achei que devesse recorrer a lei de incentivo. Lei é para quem não tem grande vínculo com a massa, pra artista que está começando. Eu tenho vínculo com a massa. No dia que isso acabar, em que o povo não me quiser mais, tô fora”, declarou à época.
Porém, em contrapartida de sua declaração, o cantor valeu-se da lei para lançar sua mais nova biografia, Quem Me Levará Sou Eu. Explicou dizendo que não sabia de nada disso. “Quando olhei, a cena já estava feita, não tive muito o que fazer. Mas não gostei e reclamei”, garantiu o compositor.
O livro foi escrito pela jornalista Regina Echeverria, que já escreveu sobre Elis Regina. A pré-venda online está disponível, e os volumes físicos chegam às livrarias em abril deste ano.
Em outras ocasiões, Fagner também deixou clara a sua opinião sobre o presidente Jair Bolsonaro e sobre o governo anterior do PT e suas políticas. "Entusiastas, todos nós éramos para que surgisse algo que estancasse um pouco essa sangria vermelha. Eu acho que ele está indo bem. Essas histórias paralelas, de filho, isso não depende dele", argumentou à Fprum.
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