Demi Lovato fala abertamente sobre abuso sexual e overdose em novo documentário
O novo documentário de Demi Lovato, Demi Lovato: Dancing With The Devil, teve sua pré-estreia na noite da última terça-feira, 16, no festival SXSW, no Texas.
Em sua nova produção, a cantora se abriu com o público e falou abertamente sobre seus casos de abuso sexual e sua overdose de 2018.
De acordo com Lovato, o primeiro caso de abuso ocorreu na adolescência com um jovem ator, que contracenou com a mesma em um filme. "Nós estávamos 'nos pegando', mas eu disse: 'Isso não pode ir mais longe, eu sou virgem e não quero perder desta forma'. Ele não se importou, me forçou mesmo assim. Eu internalizei a experiência e achei que tinha sido minha culpa, por ter começado a ficar com ele.", revelou.
A cantora ainda disse que denunciou o ocorrido para um de seus superiores, mas o caso foi ignorado. "A minha história do MeToo é essa: eu contei a uma pessoa responsavel que esse cara fez comigo e não houve repercussões. Ele não foi tirado do filme", desabafou.
O segundo abuso aconteceu anos depois durante sua overdose em 2018 com o traficante que lhe vendeu as drogas. "O que as pessoas não sabem é que, naquela noite, eu não só sofri uma overdose. Ele também se aproveitou de mim. Quando me encontraram, eu estava nua e cheia de hematomas. Ele me deixou para morrer. Só meses depois é que eu consegui pensar: 'Eu não estava em condições de dar consentimento a ele'", disse.
Demi também contou que sofreu uma recaída com heroína após se recuperar da overdose. "Eu tinha acabado de sair de um retiro de uma semana, para tratar o meu trauma. Na noite em que voltei para casa, liguei para ele. Eu queria reescrever a história, queria que fosse minha escolha o abuso que eu sofri. Depois, fiquei pensando: como tive coragem de usar de novo as drogas que me fizeram ir para o hospital? Fiquei mortificada com a decisão que tomei", revelou a cantora.
Entretanto, a recaída abriu os olhos da atriz: "Só fez com que eu me sentisse pior. Foi o gatilho para que eu tomasse poder da minha vida de uma vez. Naquela noite, caí de joelhos e pedi ajuda a Deus".
O documentário também aborda as sequelas decorridas de sua última overdose. Lovato sofreu três derrames e um ataque cardíaco por causa do uso de drogas. "Eu não posso mais dirigir, porque tenho pontos cegos na minha visão. Às vezes, vou me servir de um pouco de água e erro o copo, porque não consigo vê-lo. Também tive pneumonia, porque sofri asfixia, e tive falência de órgãos múltipla."
"No fim das contas, o excesso de qualquer coisa pode te matar. Eu tenho muita sorte de estar viva. Os meus médicos disseram que, se tivesse demorado cinco ou dez minutos a mais para alguém me encontrar, eu não estaria aqui hoje", ressaltou Demi.
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