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Após polêmica no Brasil, Roger Waters alfineta Trump e quer tocar 'The Wall' na fronteira EUA/México

Cantor acusa Trump de causar "o máximo de animosidade entre raças e religiões"

CARAS Digital Publicado em 10/01/2019, às 17h44 - Atualizado em 11/01/2019, às 08h37

Roger Waters - Francisco Cepeda / AgNews

Roger Waters provou que não tem medo de bater de frente com ninguém!

Após polêmica causada em seus shows no Brasil por exibir mensagem contra Jair Bolsonaro, chamando-o de fascista, o músico resolveu criticar as políticas de Donald Trump

Em entrevista ao AFP, o guitarrista revelou que tem vontade de performar The Wall, álbum do Pink Floyd, ao vivo da fronteira dos EUA com o México. O presidente Trump já revelou diversas vezes a vontade que tem de construir um muro entre os dois países para evitar imigração. Portanto The Wall, que pode ser traduzido como O Muro ou A Parede, seria o protesto ideal contra a atitude do governante.

"É muito relevante agora com o Sr. Trump e toda sua conversa de construir muros e criar o máximo de animosidade entre raças e religiões. O álbum é sobre como a construção de muros pode ser prejudicial em um nível pessoal, mas também em um sentido maior", explicou o artista.

"Mas antes [que o protesto] aconteça, precisa acontecer um despertar das pessoas contra as políticas de extrema direita. Os esgotos estão cheios de homens gananciosos e poderosos", alfinetou ainda. 

BRASIL

O cantor esteve em solo brasileiro em outubro de 2018, e causou furor em seu show. 

O guitarrista do Pink Floyd, banda conhecida pela resistência contra o autoritarismo, fez uma lista de governos neofascistas ao redor do mundo e passou no telão do concerto. Entre os nomes dos governantes, estava o do agora presidente Bolsonaro. Em seguida, mensagens de resistência e #EleNão apareceram no telão. 

"Vocês têm uma eleição muito importante daqui a três semanas. Sei que isso não é da minha conta, mas devemos sempre combater o fascismo. Não dá para ser conduzido por alguém que acredita que uma ditadura militar pode ser uma coisa boa", disse à época. 

O artista sempre foi extremamente contra o fascismo, motivado pelo assassinato de seu pai na Segunda Guerra Mundial, cometido por um soldado nazista. 

 

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