A Portela entrou na avenida com um enredo sobre tecnologia e inclusão social. O cantor Zeca Pagodinho veio à frente da comissão de frente
Terceira escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, no segundo dia de
carnaval do Rio de Janeiro, a Portela, que busca um título que não vem desde 1984, a entrou na avenida com um enredo sobre tecnologia e inclusão social:
"Derrubando fronteiras, conquistando a liberdade... Um Rio de paz, um estado de graça".
A comissão de frente, intitulada
Segue os Passos da Evolução, representou o acesso ao mundo virtual. O carro abre-alas, "Águia, backbone do espaço sideral e Rio de Janeiro, portal digital", entrou na avenida com dois de seus maiores símbolos: a águia estilizada, toda metálica, soltando grunhidos e levantando as asas, e o cantor
Zeca Pagodinho, que veio à frente da comissão de frente.
A bateria da Portela chamou atenção também pela roupa. O visual dos 320 ritmistas era prata, futurista e adornada com um capacete. A segunda alegoria "Conquistando a Liberdade" simbolizou o acesso à informação tecnológica. A Portela mostrou como a tecnologia pode servir como passaporte para a educação e mudar a vida das pessoas. O último carro alegórico mostrou imagens enviadas via e-mail por fãs da escola.
Um dos destaques do desfile foi o carro
Mais Uma Luz Nascerá, representando uma ultrassonografia, via monitor, com imagens de filhos de integrantes da comunidade. Portadores de Síndrome de Down e cadeirantes integravam a ala
E-Topia, simbolizando a internet como um lugar livre de preconceitos. Com 21 títulos, maior vencedora do carnaval do Rio, a Portela entrou na Sapucaí com 4,2 mil integrantes, divididos em 36 alas.