Na visão de Martha Medeiros, o que “nos une é a energia. E também as mulheres que amam transformar”
Incansável na busca por nobres materiais, a estilista Martha Medeiros criou seus modelos com fibras que vieram de um campo de algodão no Piauí, da fazenda do Grupo Progresso – onde a produção sustentável é um fato. Ela é uma artista na confecção das peças.
“Um sonho que é de várias pessoas cresce agora. Vamos levar o luxo brasileiro que é o algodão produzido no país", enfatiza.
A sustentabilidade empreendida na produção do Grupo Progresso, com a liderança de Ani Sanders, prova que as roupas confeccionadas são de alto nível e sofisticadas, e que também mantêm a leveza e a pureza do campo. Desta união nasceu a coleção Algodão do Brasil.
Para Ani, em sintonia com as ideias da parceria formada com Martha, “produzir esta fibra é algo que transforma nossos sentimentos, de ser mulher do campo que, longe da cidade, se encontra com outras”. E afirma, com a certeza que apenas o profissionalismo traz, “eu mereço vestir Martha”.
Ani ressalta que a estilista “vai contar minha história e por onde a nossa matéria-prima passa até chegar às mãos dela”, se referindo às peças desenvolvidas.
A coleção primavera-verão 2023-24 em tons pastel, terrosos, com o branco e “nude” presentes, reforça e ideia de leveza, bom-gosto e qualidade. O preto, a cor que não pode faltar no walk-in closet de muitas mulheres, também está presente.
O desfile de lançamento aconteceu no dia 24 de outubro, em um espaço ao ar livre – como tinha que ser – no Iate Clube Santos, em Higienópolis, bairro da região central de São Paulo.
Durante o evento, foi distribuído um livro que contém fotos feitas para divulgação em um grande campo do Grupo Progresso.
A plantação, as roupas, as rendas e as modelos compõem uma atmosfera de leveza que evoca uma energia de paz e tranquilidade. Enaltecendo a parceria no lançamento da coleção, Martha afirma estar muito feliz “porque a ideia de ter o campo como cenário veio da Ani”.
As peças do desfile são para mulheres de todas as faixas etárias, para aquelas do agro e da cidade, o que simboliza o poder transformador da união. Pode-se reafirmar que este conceito está presente de forma clara e sustentável – como o algodão usado nas peças – no trabalho desenvolvido por Martha.
Esta matéria teve a colaboração da jornalista Lilian Munhoz
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