O alergista explica como identificar e como tratar as alergias na infância
O número de crianças com alergias alimentares vem crescendo cada vez mais. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que nos últimos 10 anos, o número de crianças alérgicas por alimentos cresceu 18%.
O alergista do Centro Multidisciplinar Fluminense, Renato Clapp, diz que a reação alérgica ocorre diante de "substâncias que interagem com o sistema imunológico da criança, levando a reação exagerada e ao surgimento de sintomas".
"Presença de histamina e outros compostos químicos levam ao surgimento de sintomas como congestão nasal, coceira no nariz e olhos, urticária e também na reação a picada de insetos".
Segundo o médico, o aleitamento materno até os seis meses de vida ajuda na redução do risco. "Não é fácil em bebês distinguirem uma reação alérgica. Chiados no peito podem representar infecções respiratórias e não reação alérgica. A manutenção do chiado sugere asma brônquica, assim como bronquiolite chama atenção para a mesma. Asma, rinite, dermatite e reações a picadas de insetos são fáceis de diagnosticar".
Apesar das crises alérgicas, elas podem diminuir conforme o crescimento da criança.
"No tratamento, é importante ressaltar a profilaxia com eliminação de fatores desencadeantes. Já na alergia alimentar, a eliminação na dieta de certos produtos é fundamental. Na intolerância alimentar não ocorre interferência imunológica e sim dificuldade de digerir certos alimentos, como no leite em que a lactose não sofre ação de enzima específica", conclui.
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