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A bronquiolite pode deixar sequelas? Entenda doença comum em bebês

Em entrevista à CARAS Brasil, o médico pediatra Miguel Liberato explica quais são as possíveis complicações da bronquiolite

Dr. Miguel Liberato

por Dr. Miguel Liberato

Publicado em 02/08/2024, às 10h00

Entenda mais sobre a bronquiolite - Foto: Getty Images

A bronquiolite é uma doença comum, que costuma atingir bebês e crianças pequenas. Nos meses do inverno, a incidência da infecção fica maior e, por isso, é importante que os pais e responsáveis se atentem à saúde dos pequenos. Saiba a seguir se a condição pode deixar sequelas.

De acordo com o médico pediatra Miguel Liberato, as sequelas da bronquiolite não são frequentes. "Na maior parte das vezes, o quadro se resolve sem deixar problemas futuros", explica o especialista, em entrevista à CARAS Brasil.

"Porém, há casos em que pode ocorrer: a hiperreatividade brônquica pós-infecção viral, quadro em que a criança apresenta maior probabilidade de apresentar 'chiados' e a bronquiolite obliterante, que é uma complicação rara, sendo considerada uma forma crônica", completa.

Leia também: Quais são os sintomas da bronquiolite? Entenda quadro que atingiu filho de João Gomes

Neste ano, a plataforma Infogripe, da Fiocruz, informou que houve um aumento de casos de bronquiolite em relação aos números de 2023. Até o dia 20 de julho, foram registrados mais de 22 mil casos em bebês de até 2 anos.

O especialista ainda ressalta que a bronquiolite é diferente da bronquite. "A bronquiolite é uma doença infecciosa causada por vírus, que leva a um quadro respiratório em bebês", explica o médico endócrino pediatra.

"Já a bronquite é um termo genérico, que caracteriza uma inflamação das vias aéreas, podendo estar associada a fatores alérgicos ou ao histórico familiar e não necessariamente tem uma infecção como fator desencadeante."

COMO É FEITO O TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE?

De acordo com Liberato, o tratamento da infecção é feito em relação aos sintomas do paciente, com o uso de remédios para febre, lavagem nasal, inalação com soro fisiológico e, em casos mais graves, a internação pode ser uma opção. 

"Também podemos indicar a fisioterapia respiratória e se o paciente apresentar vômito, suspender a mamada ou a alimentação e deixar no soro na veia, para evitar que ele se engasgue e piore seu cansaço respiratório", acrescenta.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DO MÉDICO PEDRIATRA MIGUEL LIBERATO:

Dr. Miguel Liberato

Dr. Miguel Liberato é endocrinologista pediátrico formado em Pediatria (CRM 170830) na Universidade Federal do Espírito Santo, com especialização pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e título pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Professor do curso de Medicina da Faculdade das Américas e da pós-graduação em Endocrinologia Pediátrica no Instituto Superior de Medicina (ISMD).

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