Para a atriz, a sobrevivência de Kalel é um milagre. Ele nasceu prematuro e nos primeiros momentos de vida sofreu uma apneia, tendo que ficar 15 dias na UTI
Com voz embargada e lágrimas escorrendo pelo rosto, Isabel Fillardis (40) olha para o caçula, Kalel (3 meses), e define sua sobrevivência como um milagre. O bebê, que nasceu aos oito meses, com 1,9kg e 46cm, após gestação de risco, sofreu ainda uma apneia nos primeiros minutos de vida, o que provocou 15 dias de internação na UTI.“É um guerreirinho”, emociona-se a atriz, sob o olhar de admiração do marido, o engenheiro ambiental Julio Cesar (48), ao apresentá-lo com exclusividade à CARAS. Em casa desde 12 de janeiro, o menino virou o xodó da família. A felicidade com a sua recuperação é expressa em pequenos gestos de carinho no dia a dia, tanto dos pais como dos irmãos. Jamal Anuar (10), diagnosticado com síndrome de West, forma de epilepsia que se inicia na infância, vive afagando Kalel; Analuz (13) não deixa de dar colinho; Julio procura compreender a complexidade de cuidar de uma criança prematura; e Isabel diverte-se ao fazê-lo sorrir. “Ele é sisudo”, justifica, às gargalhadas. E é assim, com muito amor, tranquilidade e a sensação de dever cumprido, que ela vem tocando a nova rotina do clã. “Digo que vencemos. Kalel é uma vitória muito grande. Mais uma na minha vida!”, afirma, enquanto amamenta o bebê, já bem mais gordinho, com 5,1kg. “Ele está uma ferinha!”, brinca ela, que fez a coleta do sangue do cordão do umbilical pela Cordcell.
– Desde o início você sabia que o parto seria prematuro. Mesmo assim foi um susto?
– Foi. A sua chegada era prevista para a 36ª semana, antecipou em duas. Na véspera do nascimento, havia tomado a última injeção do corticóide, para amadurecer o pulmãozinho, o que não deu tempo de acontecer. Além disso, estava com pouquíssimo líquido amniótico.
– Na cesárea percebeu algo de errado com o bebê?
– Achei estranho Kalel ter deixado de chorar de repente. Tinha parado de respirar. Só soube de tudo quando já estava no quarto.
– O quadro evoluiu bem?
– Entre os casos que conhecia, já havia tido uma experiência com Jamal, o dele era brando. Minha parte foi feita. Naquele momento, era Kalel e Deus.
– Como foi ter alta da maternidade sem ele?
– A dor é dilacerante. Mas só pensava no seu bem-estar. Enquanto Kalel não mamasse, não iria para casa. Resguardo, acabei não tendo. O meu pé era um pão doce de inchado. Não conseguia descansar porque, além de vê-lo na maternidade, tinha que administrar os outros filhos. Não sei como consegui passar por mais essa prova, mas passei.
– Kalel ainda precisa de cuidados especiais?
– Um bebê prematuro recebe uma atenção diferente, na alimentação, por exemplo. A rotina é mamar o peito, o complemento, mesmo que esteja dormindo. Ele precisa ganhar peso com mais rapidez para a imunidade subir. É tanta coisa ao mesmo tempo que, pela ansiedade, minha língua estourou com afta.
– E Julio como se comporta?
– Ele ainda vê Kalel um pouco frágil. Agora que deu a primeira mamadeira.
– Analuz está adiante, pediu mais um irmão, e Jamal?
– Ela fica tão em cima que até abafa. Diz que é um fofinho. Prepara a mamadeira, só não troca fralda. Já Jamal, às vezes, fica ciumentinho. Normal. Aos poucos perceberá que será o seu amigão!
– Já pensa em trabalho?
– Sim, atualmente, toco o projeto da peça que vai contar a história da cantora Lapinha, que devo começar a ensaiar no meio do ano para estrear em setembro.
– E tempo para o marido?
– Está na página dois neste momento. (risos)
– Valeu tanto sacrifício?
– Muito! Nossa história dá um bom enredo de novela. (risos)
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