Como inserir os ovos de Páscoa ao cardápio diário infantil de forma saudável

A quantidade de calorias do chocolate deve ser somada às das demais refeições para que o ganho calórico não seja alto. Veja qual é a quantidade ideal de chocolate, os doces alternativos para crianças doentes e como distribuir os ovos no cardápio

Juliana Cazarine Publicado em 17/04/2014, às 18h07 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Como inserir os ovos de Páscoa ao cardápio diário - Shutterstock

Uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A oferta de chocolates na Páscoa, portanto, é um alerta aos pais. “Não se deve proibir uma criança de comer, mas é preciso ter bom senso e dosar a quantidade de calorias nas refeições do dia”, afirma Vivian Estefan, endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

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Crianças diabéticas (com alta taxa de glicose no sangue) ou com colesterol alto também podem comer ovos de Páscoa desde que o consumo seja liberado por um médico e o chocolate não agrave os problemas de saúde. “Os chocolates diet (sem açúcar) são indicados para quem tem diabetes. Já os com alto teor de cacau, que é benéfico para o organismo e não aumenta os níveis de colesterol, ou os ricos em fibra podem ser consumidos por quem tem altas taxas de gordura no sangue”, diz a endocrinologista.

Independentemente do tipo de chocolate - diet, com alto teor de cacau ou tradicional, ao leite - o ovo tem calorias que precisam somadas às das demais refeições. “A quantidade de chocolate que cada criança pode ingerir vai depender do peso dela. Mas uma criança pequena que tem o peso adequado para a sua idade pode ingerir de 30 a 50 gramas por dia. Uma criança maior pode ingerir até 100 gramas”, recomenda Vivian.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, até três anos, a criança precisa ingerir 1,1 mil calorias, de quatro a seis anos, 1,8 mil, e até os dez, 2 mil calorias. Para não ultrapassar o limite diário recomendado, o chocolate pode substituir as refeições intermediárias. “Três horas após o café da manhã e o almoço é preciso fazer um lanche, que pode ser o chocolate. Mas apenas durante a época de Páscoa, até acabarem os ovos. O segredo é equilibrar a ingestão de calorias”, sugere a endocrinologista.

Segundo a endocrinologista, é melhor que a porção diária de chocolate seja consumida durante o dia. “Os alimentos calóricos devem ser consumidos enquanto a criança está praticando atividades físicas, porque o metabolismo está acelerado. A partir das 18 horas as refeições precisam ser menos calóricas”, avalia Vivian. Para diminuir a oferta de chocolate, vale combinar com a família presentes alternativos para crianças, como um brinquedo ou até um passeio no parque. “Faz bem para todo mundo”, garante.

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