Relembre!

O que Fernanda Montenegro fazia com a idade atual de Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro?

Fernanda Torres conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz de drama aos 59 anos, premiação para a qual a mãe, Fernanda Montenegro, foi indicada em 1999

Bárbara Aguiar, sob a supervisão de Arthur Pazin

por Bárbara Aguiar, sob a supervisão de Arthur Pazin

bvieira@perfilbr.com.br

Publicado em 06/01/2025, às 12h08 - Atualizado em 07/01/2025, às 11h50

Mãe e filha conquistaram indicação no prêmio internacional - Divulgação/Globo

No último domingo, 5, Fernanda Torres (59) fez história ao conquistar o Globo de Ouro na categoria melhor atriz em filme de drama. A estrela de Ainda Estou Aqui (2024) é a primeira brasileira a vencer a premiação e, junto com a mãe, Fernanda Montenegro (95), a segunda a ser indicada. Montenegro concorreu pelo troféu em 1999, aos 70 anos — onze anos mais velha que a filha. Relembre o que a matriarca fazia quando tinha a idade de Fernanda Torres, vencedora da premiação internacional.

Estrela da TV e do teatro

Como muitas artistas que se consagraram na atuação, Montenegro iniciou sua carreira no teatro, em 1950, ao lado do marido Fernando Torres (1927-2008). Rapidamente, a atriz uniu o amor pelos palcos aos trabalhos no audiovisual e foi a primeira contratada da TV Tupi, emissora pioneira no Brasil.

Fernanda migrou para a TV Globo em 1981, onde estreou a novela Baila Comigo, de Manoel Carlos (91). No canal que se tornaria referência televisiva, a estrela atingiu o reconhecimento nacional e, no mesmo ano, deu vida à milionária Chica Newman de Brilhante, trama de Gilberto Braga (1945-2021).

No auge de seus 59 anos, em 1988, a artista já havia passado por diversos gêneros, novelas e estilos de atuação. Na época, ela estrelava o espetáculo Dona Doida, um Interlúdio, e ainda faltavam onze anos para caminhar no tapete vermelho do Globo de Ouro.

Reconhecimento internacional

A indicação viria em 1999, pelo papel de Dora no longa Central do Brasil (1998), do mesmo diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles (68). A brasileira perdeu a estatueta para Cate Blanchett (55), protagonista de Elizabeth (1998), mas permaneceu na corrida por uma estatueta estrangeira com a coqnuista de uma indicação ao Oscar.

Na grande premiação do cinema, a atriz não levou a vitória. Ao lado de Cate Blanchett, Meryl Streep (75), Emily Watson (57) e Gwyneth Paltrow (52), o episódio ficou marcado para os brasileiros como uma injustiça histórica, já que a atuação de Paltrow, vencedora do prêmio, foi taxada como a de menor impacto dentre as atrizes indicadas.

No discurso de vitória no último domingo, Torres dedicou o prêmio à mãe: "E quero dedicar este prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia: ela esteve aqui há 25 anos. E isso é uma prova de que a arte pode perdurar ao longo da vida, mesmo em momentos difíceis, como pelo qual essa maravilhosa Eunice Paiva passou – e a mesma coisa que está acontecendo agora no mundo, com tanto medo", disse.

"Esse é um filme que nos ajuda a pensar em como sobreviver a tempos difíceis como esses. Então, [dedico esse prêmio] para minha mãe, para a minha família, para Andrucha [Waddington, marido], para o Selton [Mello, co-protagonista de Ainda Estou Aqui], para meus filhos, para todo mundo. Muito obrigado!”, encerrou.

 

Leia também: Selton Mello posa com Fernanda Torres após vitória no Globo de Ouro

Bárbara Aguiar, sob a supervisão de Arthur Pazin

Bárbara Aguiar é jornalista em formação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Amante de atividades culturais e entretenimento, ela escreve para a Caras, Contigo! e atua como diretora de Comunicação Visual na Jornalismo Júnior da ECA/USP.

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