'Quem não morre antes, vai ficar velha e ponto', pontuou Maria Cândida sobre recente polêmica
Maria Cândida (51) avisou que ser chamada de 'velha' em termos pejorativos é um problema, mas não quer que a palavra seja abandonada, porque envelhecer faz parte da vida. "Chamadas de velhas, PEJORATIVAMENTE… esse é o problema! Não quero substituir a palavra VELHA, porque queremos que as mulheres entendam o envelhecer. Quem não morre antes, vai ficar velha e ponto. Mas como você vai encarar essa fase? Com verdade, aceitação e hábitos saudáveis ou com mentiras, querendo competir com as novinhas?", questionou.
"Chamar de velha, PEJORATIVAMENTE, é interceptar alguém. É barrar nossa ânsia de pertencimento. E isso se combate honrando nossa ORIGINALIDADE. A gente sabe o quanto demora para assumir a nossa autenticidade", analisou a jornalista.
"Quero que mulheres não tenham medo dessa fase e entendam, que pelos 40, 45+, apesar de ser o início de muitas desacelerações fisiológicas, temos um mundo ainda pra conhecer, se adequarmos um estilo de vida saudável, junto a estatísticas de vivermos mais. Temos possivelmente mais 40 anos pela frente", avisou.
Maria Cândida fez uma reflexão sobre o novo ciclo e agradeceu pelas experiências que viveu até aqui. A apresentadora também relembrou momentos marcantes de sua vida.
"Sou canceriana, nasci numa tarde gelada. Sou explosão de sentimentos. Fui uma adolescente inquieta. Vivi a explosão do rock nacional na SP dos anos 80, dancei, cantei, namorei. Me formei jornalista nos anos 90 e viajei o mundo sozinha. Por incrível que pareça, nunca pensei que trabalharia na tv. Queria ser correspondente de guerra, escrever. Tudo me levou a entender que, sim, através do sorriso, da diversão, do jeito descompromissado, seria mais útil na missão. Acho que tô cumprindo bem", afirmou.
Em seguida, Maria também falou sobre sua carreira no jornalismo. "Este ano completo 30 anos de carreira. Fui desde moça do tempo, repórter de buraco de rua à apresentadora do Oscar. Entrevistei quase todos de Hollywood. Também roubei sabonetinho da Bulgari do hotel, em Beverly Hills. Viajei por quatro meses por 12 países, entrevistei 144 mulheres, em 2009. Lancei o livro Mulheres que Brilham, em 2011. Casei, fui mãe, descasei".
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