Autor de novela e arquiteto se casaram em cerimônia simples com 60 convidados, entre eles Gloria Pires e Fernanda Montenegro, no Rio de Janeiro
Um dos maiores novelistas do País, Gilberto Braga (67), no sábado, 22, escreveu um capítulo marcante da própria história pessoal. O autor oficializou a relação de 41 anos de amor, cumplicidade e companheirismo com o arquiteto e decorador Edgar Moura Brasil (59), diante de um seleto grupo de 60 convidados. Na cerimônia conduzida pela juíza Maria Vitória Riera (63) no apartamento de 1000m2 do casal de frente para o mar do Arpoador, zona sul do Rio, era notória a emoção de padrinhos, entre eles o diretor Dennis Carvalho (67), a atriz Deborah Evelyn (48) e a empresária Lucinha Araújo (77). Os dois haviam ficado noivos em dezembro último, em Paris. De camisa branca, eles entraram ao som de Faz Parte do Meu Show, sucesso de Cazuza (1958–1990) da trilha sonora de Vale Tudo, um ícone na carreira do dramaturgo. “Sou suspeita, ele é um amigo pessoal e também da família. Cazuza brincava que Gilberto era o meu ‘namoradinho’, porque ficávamos horas falando ao telefone. Também sempre dei pitaco nas novelas dele. Posso dizer que foi um casamentaço, chiquérrimo. O apartamento estava com decoração impecável”, conta Lucinha, mãe de Cazuza. A troca de alianças foi embalada pelo clássico Eu Sei que Vou te Amar, de Vinicius de Moraes (1913–1980) e Tom Jobim (1927– 1994). No décor, arranjos de flores brancas, orquídeas, antúrios e lírios. Também chamava a atenção o bolo de dois andares com bonequinhos dos cães da raça pointer, grandes paixões do casal. Os cachorros, inclusive, após serem soltos por Gilberto e Edgar, roubaram a cena correndo pela sala entre os convidados como as estrelas Gloria Pires (50) e Fernanda Montenegro (84), além do autor Silvio de Abreu (71) com a mulher, Maria Célia.
Com mais de 40 anos de carreira na teledramaturgia, Gilberto Braga é conhecido como criador de grandes sucessos. Dancin’ Days, de 1978, estrelada por Sônia Braga (63), foi uma febre, assim como Escrava Isaura. Nos anos 1980 e 1990, ele emplacou ainda êxitos como Água Viva, Louco Amor, Corpo a Corpo, Anos Dourados e Anos Rebeldes. “Sempre tive dificuldade em lidar, não com o grande público, mas com o público tão heterogêneo que assiste a uma novela. A gente quer agradar a todos. Isso sempre me pareceu a maior dificuldade na realização de uma novela”, diz ele. “Fiz sucesso entre todas as classes, mas meu público é A e B. Tudo o que eu escrever na vida vai ser sofisticado”, continua ele. Mas foi em Vale Tudo, em 1988, que o autor conseguiu parar o Brasil com o mistério em torno da morte de Odete Roitman, papel de Beatriz Segall (87). Na mesma trama, Gloria Pires se consagrou como a ambiciosa Maria de Fátima. “O personagem é ainda muito presente. Foi uma novela especial”, afirma a atriz. “Acertar na escolha dos atores é crucial para o sucesso. Hitchcock sempre dizia: ‘Quanto melhor o vilão, melhor o filme...’”, lembra o escritor. Entre os trabalhos mais recentes, estão Celebridade, Paraíso Tropical e Insensato Coração, seu último folhetim. Para 2015, ele já escreve os primeiros capítulos da próxima novela, ainda sem nome.
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