Estrelas vestem camisa da luta contra o câncer

Uma corrente solidária reuniu estrelas da TV na luta contra o câncer. Os atores Glória Pires (51), Flávia Alessandra (40), Mateus Solano (33), Ingrid Guimarães (42) e Paulo Gustavo (36) vestiram a camisa do projeto Vide Vida, em prol do Itaci – Instituto de Tratamento do Câncer, em SP, que atende mais de 3000 crianças e adolescentes carentes do Brasil e América Latina. No ar em Alto Astral, Thiago Lacerda (36) posou para as fotos da campanha feitas por Hamdan, no Rio. “É um privilégio me unir à luta”, disse sobre a ação social, que começa a realizar eventos beneficentes. A causa foi idealizada pela empresária  Fernanda Coque Cardoso (39) após batalha de sete meses pela cura da filha Beatriz (1 ano e 11 meses). Em janeiro de 2014, a menina foi diagnosticada com leucemia mielóide aguda. “Só quem vive essa dor sabe o desespero que é ter um filho com câncer. Imagine, então, o que ocorre entre famílias carentes que, muitas vezes, nem podem oferecer um lar com condições mínimas de higiene, alimentação e medicamentos”, ressaltou Fernanda. O seu objetivo é levar à frente o trabalho do oncologista pediátrico Vicente Odone Filho, um dos maiores especialistas na área e coordenador clínico do Itaci, a quem tanto passou a admirar após a vitória da filha. “A leucemia da Beatriz veio para trans- formar minha vida e, se Deus quiser, de muitas famílias”, ressaltou. A camiseta do projeto foi criada por Alice Tapajós, estilista da grife da qual Fernanda é sócia, a partir de desenho de Guido Fortes mostrando lacinhos dourados em menção à causa. Renata Sorrah (67) apoiou de imediato. “Conheço Fernanda e acompanhei tudo desde a criação. Pode parecer clichê, e até é, mas, se cada um tivesse uma iniciativa como a do Vide Vida, tanta coisa estaria melhor e tanto sofrimento poderia ser amenizado”, disse. Letícia Spiller (41) fez coro, lembrando já ter doado a medula óssea  em campanha semelhante, no Paraná. “Quando soube da história da Fernanda, impossível não me envolver. É preciso  sair da nossa zona de conforto e olhar mais para o próximo”, constatou. Luiza Valdetaro (29), que vivenciou de perto o drama, não poderia estar de fora. Aos 4 anos, sua filha, Maria Luiza (6), teve leucemia. “Acompanhei a luta dos envolvidos por mais projetos e investimento para pesquisas. Temos excelentes profissionais, médicos e cientistas, mas é preciso mais incentivo. É nosso dever de cidadão, independentemente de ser pessoa pública ou não, apoiar. Cada um de acordo com as próprias possibilidades”, opinou.