Dani Calabresa fala sobre preconceito no humor por ser mulher: ''Foi difícil romper essa barreira''

Dani Calabresa relembrou o preconceito que sofreu no início da carreira por ser mulher!

No Conversa com Bial, na madrugada desta quarta-feira, 29, a humorista falou sobre as dificuldades que enfrentou na época em que se apresentava em stand-up comedy.

"Para os homens foi mais fácil porque [eles] têm permissão social", disse a humorista antes de exemplificar: "Fui criada ouvindo que eu não podia falar palavrão, mas os meus amigos homens arrotavam, peidavam, iam para o puteiro e contavam isso com orgulho. E quando uma mulher falava que pegava dois [homens], era chamada de louca, piranha e biscate", comentou.

"Então, para mim, foi difícil romper essa barreira e me impor em um lugar de que não sou louca, mas de que sou artista, comediante e escrevo piadas", revelou ainda a comediante.

"Demora um tempo grande para as pessoas aceitarem isso e reconhecerem as comediantes maravilhosas que temos por aí. E temos tantas mulheres comediantes talentosas que, graças a Deus, estão conquistando um espaço cada vez maior", completou.

O humorista e amigo de Calabresa, Fábio Rabin, também participou do bate-papo. Os dois relembraram uma briga em que ele foi defendê-la. "Um cara da plateia começou a interromper o show enquanto eu estava me apresentando. Ele gritava 'gostosa', entre outras coisas", começou recordando Dani.

"Quando terminou a apresentação, ele veio falar comigo e continuou. Então, o grupo todo veio [intervir] e começou uma briga no bar. O Rabin entrou no meio para me defender e deu um soco no gerente", disse ela, que foi corrigida pelo amigo: "Eu acertei uma cadeirada no dono do bar. Foi uma fase em que a mira estava ruim, mas os entorpecentes estavam bons", brincou ele.

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