Anuário 2008

O CASAMENTO TÍPICO DE MÔNICA CARVALHO

Na Polinésia Francesa, atriz e Alaor Paris se emocionam com o rito e seus significados

Redação Publicado em 24/04/2009, às 15h33 - Atualizado em 29/04/2009, às 12h11

Durante a lua-de-mel na Polinésia Francesa, Mônica Carvalho (38) e Alaor Paris Rodrigues Junior (28) foram surpreendidos por CARAS com a proposta de realização de um novo casamento. Os dois, que se uniram em um culto católico no fim de março, no Rio, adoraram a ideia de reafirmar o amor em uma cerimônia típica da região. E ficaram ainda mais encantados ao descobrir que o rito remetia a um significativo momento do início do namoro. "No primeiro dia que ficamos juntos, na casa da Gisele Fraga, assistimos a um vídeo de uma amiga dela que havia casado no mesmo estilo, no Havaí. Alaor, então, pediu que um dia eu me unisse a ele dessa forma. Mas nunca imaginamos que isto fosse se tornar real.E aconteceu agora, um ano e meio depois. Vai ser uma delicada lembrança que guardaremos para o resto da vida", contou a atriz, no Tiki Village, centro cultural e turístico de Moorea, uma das 118 ilhas do arquipélago que já encantou o ator Marlon Brando (1924-2004) e o pintor Paul Gauguin (1848- 1903), que viveram na região. "Estamos casados em dois pontos do mundo, não tem mais jeito. Segundo Alaor, agora vamos fazer o mesmo em todos os lugares em que estivermos", acrescentou a atriz. - Como foi a preparação? Mônica - Os nativos levaram o Alaor para um canto da ilha, enquanto eu fui com as mulheres para uma cabana. Ali me fizeram uma massagem purificadora, me vestiram com pareô e cocar. Tudo foi feito com delicadeza ímpar. E na praia, rodeada de nativas, vi o Alaor chegar em uma canoa. Alaor - Foi uma experiência surreal. Enquanto nos ensinavam a dançar, sentimos como se estivéssemos nos primórdios. A cerimônia não é uma encenação. Ela tem um significado para eles e nós incorporamos o sentimento. Me emocionei de novo. Mônica estava mais uma vez estonteante. - E a cerimônia? Mônica - O sacerdote polinésio uniu nossas mãos, as lavou e deu a bênção com água-de-coco. Falava na língua nativa e um tradutor nos explicava. Eram frases profundas sobre felicidade, viver conforme nossos desejos, sem fazer mal a ninguém. Assim, teremos a luz do sol sempre iluminando nosso espírito. Em seguida, muita dança, música, felicitações sinceras desse povo que não conhecíamos. Então, trocaram o cocar por uma coroa de flores e dançamos um para o outro. Alaor - A dança é fácil. Precisa ter mais coordenação do que habilidade. Depois recebemos um pergaminho em folha de coqueiro, que já vem até com possíveis nomes para filhos, como Aloü e Uzo, que significam força, poder, sabedoria. Brindamos com champanhe usando cocos como taças. No final, de jangada, fomos para o bangalô no meio do mar, onde recebemos massagem com óleos típicos. - Que imagem vão guardar? Mônica - Foi uma oportunidade única de fazer parte da cultura da Polinésia. Um sonho transformado em realidade neste lugar que desperta sensações realmente maravilhosas. Com certeza, quero voltar um dia! A partir de agora, a única coisa que não pode mudar para nós é o clima de luade-mel que tivemos aqui.
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