Definitivamente, amor é a palavra que melhor define a relação de Marina Person (40), VJ da MTV, com a área cinematográfica. Filha do diretor Luís Sérgio Person (1936-1976) e de Regina Jehá, que assina documentários, ela vive há cerca de três meses com o diretor Gustavo Rosa de Moura (33), que fez o longa Cildo, sobre a vida e a obra do artista plástico Cildo Meirelles (61), exibido na mostra competitiva do Festival de Gramado. "Desde 1993, venho aqui para fazer a cobertura do festival de cinema pela emissora. Desta vez, estou a passeio, acompanhando o meu marido", contou ela, em visita à Villa de CARAS.
A ligação de Marina com a sétima arte não fica apenas na admiração das produções de pessoas queridas e no trabalho para a TV. A atriz também cursou faculdade de cinema. "Em 1996, dirigi com o Jorge Espírito Santo o curtametragem Almoço Executivo. Realizei ainda o documentário Person - Um Cineasta de São Paulo, sobre o meu pai", lembrou a a apresentadora. "Agora, estou com um projeto de rodar um longa de ficção. Será minha estreia. É uma história sobre adolescentes na capital paulista nos anos 1980", acrescentou ela, que fala com orgulho dos 14 anos em que atua na MTV, com um trabalho direcionado aos jovens. "Me identifico com o jeito deles, os temas. E tenho muita liberdade. São minha galerinha do coração", afirmou.
- Há quanto tempo você e Gustavo estão juntos?
- Tem pouco mais de um ano. Mas moramos juntos somente há uns três meses. Ele é amigo de uma amiga minha. Por isso nos conhecemos e nos aproximamos. Um é o oposto do outro em diversas coisas. No lado prático, somos bem diferentes. Mas nos encontramos na área do cinema, apesar de ele ser arquiteto (risos).
- Qual o segredo de chegar em forma aos 40 anos de idade?
- Peso 53 quilos (ela tem 1m63), sou magra, mas, quando engordo, fica tudo meio fora do lugar. Agora, estou na medida padrão. Me cuido, faço exercícios. No momento, só não estou comendo doce porque fiz promessa. É que sou a maior formiga, meio compulsiva mesmo. Se compro um pote de doce de leite, por exemplo, não sossego enquanto não acaba. E, se tenho uma barra de chocolate no armário, fico pensando sobre a hora em que poderei comê-la. Estou contando isso para você ver como é sacrificante manter essa rotina de não me alimentar com doces (risos).
- É verdade que você também é bastante supersticiosa?
- Tenho minhas manias. Chinelo virado, dormir com a porta do armário aberta, não pode. Às vezes, fico meio preocupada, mas não é transtorno obsessivo compulsivo, não (risos). E, desde pequena, também faço muitas promessas, como essa de não comer doces. Sempre é algo bem difícil, que seja um sacrifício para mim. Levo a sério e pago. Não dá para brincar com essas coisas (risos).