Em entrevista à CARAS Brasil, o renomado músico João Carlos Martins e a empresária Carol Paiffer dão mais detalhes do espetáculo O Maestro e a CEO
A arte e o empreendedorismo têm mais em comum do que se pode imaginar, e isso poderá ser visto no espetáculo O Maestro e a CEO, comandado por João Carlos Martins (84) e Carol Paiffer (36), nesta segunda-feira, 18. Para o músico e a empresária, não houve desafio algum em relacionar os mundos —que também fazem parte de sua trajetória.
Apesar de ser conhecido como um renomado pianista, João Carlos Martins conta que já se aventurou no empreendedorismo, mas não obteve um retorno positivo. "Não fui bem sucedido no mundo dos negócios, e graças a Deus fui bem sucedido no mundo das artes, especialmente com a música, a única coisa que eu lamento é não ter conhecido a Carol há muitos anos atrás", conta à CARAS Brasil.
Por outro lado, a investidora que ficou conhecida por sua participação no Shark Tank Brasil, também tem uma longa relação com a música. Paiffer aprendeu a tocar piano aos 7 anos e, desde então, tem mantido o universo parte de seu dia a dia —tendo até ensinado sua sobrinha a tocar o instrumento.
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"Unir empreendedorismo e arte é mostrar que, em todas as áreas, a gente empreende. Seja na empresa, na família ou no social. O artista é um empreendedor, ele precisa pensar no planejamento dele e no plano de carreira. Assim como uma empresa serve seu cliente, o artista também acaba servindo o público, onde ele emociona, comove e proporciona outras emoções", diz Carol.
O espetáculo acontece nesta segunda, 18, às 20h no Teatro B32, em São Paulo, e o público pode adquirir os ingressos no site da INTI e também na bilheteria física do teatro. Abaixo, João Carlos Martins e Carol Paiffer dão mais detalhes da apresentação, que contará com diversas surpresas aos espectadores.
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Houve algum desafio em retratar a trajetória da Carol através da música e relacionar o universo do empreendedorismo ao da orquestra?
João Carlos Martins: Não houve nenhum desafio. A Carol, aos 7 anos de idade, já estava estudando piano, e estudou piano até os 14 anos. Então, nas suas origens, a música estava presente. Da música, ela passou a ser uma empreendedora. Então, não houve desafio algum para o velho maestro.
Carol Paiffer: Na verdade, não. Porque a orquestra é muito similar a uma empresa, né? E eu bato muito na tecla que você não é do marketing, você não é das finanças, você é do time. Você não é do violino, você não é do piano, você é da orquestra. E o Maestro e a CEO, eles têm a mesma função de criar a harmonia para que todas as áreas, todos os grupos, estejam com o mesmo objetivo.
Carol, você poderia falar mais sobre sua relação com a música?
Carol Paiffer: [Ela] começou quando eu fui na casa de um primo da minha mãe, que ela visitava pouco, e eu vi ele tocando piano. Eu tinha sete anos de idade e pedi à minha mãe para eu tocar piano também. E assim começou a minha relação. Comecei a fazer aula, no primeiro momento particular, depois, me inscrevi na Escola Municipal de Porto Feliz [em São Paulo]. A minha avó me levou a assistir à primeira orquestra do Conservatório de Tatuí, e desde então eu sempre gostei muito. Parei um tempo de tocar piano pela correria do dia a dia, e voltei para fazer uma homenagem para minha mãe quando eu tinha 25 anos, no Teatro Municipal de Sorocaba. Isso foi muito bacana, porque eu acabei fazendo uma surpresa para ela. Agora, na nossa apresentação com o maestro, eu tenho uma nova surpresa… afinal a minha sobrinha, que ensinei a tocar com cinco anos, pensou em desistir, —eu não deixei— e ela focou em aprender, e hoje toca muito bem, inclusive o professor dela é concertista.
O espetáculo também falará sobre resiliência e determinação. Como está sendo poder trazer esses temas para o público?
João Carlos Martins: É simples. Quando você acredita na palavra 'resiliência', acredita na palavra 'determinação' e, antes de tudo, você acredita numa força superior aliada a uma força interior, você consegue chegar ao coração, a alma e ao cérebro de quem estiver assistindo. Então, você tem que ter como objetivo, antes de tudo, atingir o coração do público para transmitir paz, solidariedade e amor.
Carol Paiffer: Tenho gostado muito de me preparar para isso, principalmente porque é um tema que eu gosto muito. Assistir ao filme do Maestro me ajudou a ter vários insights. E com certeza, eu acho que no nosso dia a dia todos nós passamos por situações como essa. Então é um jeito diferente de motivar, de incentivar as pessoas a acreditarem nelas mesmas. Estou muito feliz com esse projeto, principalmente, pelo impacto que ele pode causar na vida de outras pessoas.
Além disso, o espetáculo também conta com a participação de 25 músicos da Bachiana Filarmônica SESI-SP. Como está sendo a preparação para se apresentar com os músicos?
João Carlos Martins: Bem, a preparação está sendo feita de tal forma que nós estamos guardando o segredo a sete chaves. Será uma surpresa para o público.
Como estão as expectativas para a apresentação?
Carol Paiffer: Olha, a expectativa é alta. Estou bem ansiosa para esse momento. Todas as pessoas que confirmaram a sua presença também. Todo mundo está muito curioso para saber sobre esse formato de apresentação. Estou muito grata a todo projeto, a toda equipe envolvida e, principalmente, ao maestro, por essa oportunidade de estar no palco com ele, dividindo umassunto tão especial, que envolve, literalmente, música, paixão e legado.
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