Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Nicola Biancardi explica como a condição pode impactar a vida do homem e como deve ser tratada
As cirurgias plásticas nunca foram tão populares como atualmente, alcançando cada vez mais pessoas em todo o mundo. Feitas majoritariamente pelo público feminino, o contingente masculino aumenta sua fatia. E entre os procedimentos mais procurados por eles, está a Ginecomastia, uma condição que afeta muitos homens, caracterizada pelo aumento anormal das glândulas mamárias.
Em entrevista à CARAS Brasil, o cirurgião plástico Nicola Biancardi explica que este problema pode ocorrer devido a uma variedade de razões, incluindo desequilíbrios hormonais, uso de certos medicamentos, condições médicas subjacentes ou simplesmente genética.
O especialista pontua as causas da Ginecomastia. Segundo ele, os desequilíbrios hormonais estão ligados às alterações nos níveis de hormônios sexuais masculinos (testosterona) e femininos (estrogênio) podem levar ao desenvolvimento excessivo de tecido mamário.
“O uso de alguns medicamentos, como esteroides anabolizantes, medicamentos para úlcera, antidepressivos e medicamentos para tratamento de câncer, podem causar Ginecomastia como efeito colateral”, explica Biancardi. “E certas condições médicas, como síndrome de Klinefelter, hipogonadismo, obesidade e insuficiência renal, estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de ginecomastia”, emenda.
De acordo com o cirurgião, a Ginecomastia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos homens afetados. “Além das preocupações estéticas, os indivíduos podem experimentar desconforto emocional, constrangimento social e até mesmo problemas psicológicos, como baixa autoestima e ansiedade”, destaca.
Biancardi informa também sobre os tratamentos disponíveis. “Em alguns casos leves de Ginecomastia causada por desequilíbrios hormonais transitórios, a condição pode resolver-se por conta própria. Nesses casos, monitoramento médico regular pode ser recomendado”, fala.
E continua: “Em situações onde há evidência de um desequilíbrio hormonal persistente, medicamentos que ajudam a ajustar os níveis hormonais podem ser prescritos pelo médico. Para casos mais severos ou persistentes de Ginecomastia, a cirurgia de redução mamária pode ser uma opção. Este procedimento envolve a remoção do tecido mamário excessivo e, se necessário, também pode incluir a remoção de gordura para criar uma aparência mais masculina e natural”.
Para o especialista, é essencial que os homens com Ginecomastia busquem orientação médica adequada para avaliação e discussão das opções de tratamento disponíveis. “Cada caso é único, e o tratamento ideal pode variar dependendo das causas subjacentes e da gravidade da condição”, salienta.
“Em suma, a Ginecomastia é uma condição tratável que pode ser abordada com sucesso com uma combinação de tratamentos médicos e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Com o suporte apropriado e o cuidado médico adequado, os homens afetados podem alcançar melhorias significativas na estética corporal e na qualidade de vida geral”, finaliza Biancardi.
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