LUTO

Qual é a doença genética do cantor Chrystian? Especialista faz alerta

Chrystian, ex-dupla com o irmão Ralf, sofria de uma condição genética. Em entrevista à CARAS Brasil, especialista explica a importância do diagnóstico precoce

Paulo Henrique Lima

por Paulo Henrique Lima

phlima_colab@perfilbr.com.br

Publicado em 20/06/2024, às 16h48 - Atualizado às 17h25

Chrystian terminou dupla com Ralf em 2021 - Foto: Reprodução/Instagram

O cantor Chrystian, ex-dupla com o irmão Ralf, morreu aos 67 anos na quarta-feira, 19, no Hospital Samaritano, em São Paulo. Por recomendação médica, ele cancelou um show e estava em repouso absoluto devido a um problema de saúde, o rim policístico. O intérprete aguardava um transplante de rim que seria feito ainda em 2024. 

Apesar da da condição genética, o sertanejo morreu após sofrer um choque séptico, ou seja, uma infecção generalizada em decorrência de pneumonia agravada por comorbidades já enfrentadas por ele desde o diagnóstico.  

Em entrevista à CARAS Brasil, o médico nefrologista Dr. Henrique Carrascossi explica que o cantor sofria de uma condição genética e que não tem cura. De acordo com o especialista, o problema pode ser ainda mais grave com o surgimento de cistos renais, como no caso do artista. 

"O rim policístico é uma doença genética geralmente de característica familiar em que se formam cistos renais e em muitos casos os cistos acabam danificando a estrutura dos rins levando a insuficiência renal crônica", explica. 

Carrascossi afirma que a doença exige diagnóstico detalhado, já que é uma condição que não apresenta sintomas e passa despercebida por pessoas que não costumam fazer check-up anual. "O diagnóstico é feito através de exames de imagem dos rins onde aparecem os cistos", diz. 

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"Todos os pacientes com doença renal crônica têm um risco cardiovascular muito alto, inclusive o Christian não transplantou porque precisou fazer uma angioplastia no coração e teria que aguardar 6 meses após o procedimento para fazer o transplante de rim", ressalta. 

O especialista reforça a importância dos cuidados e do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida e possibilidade de tratamento. Henrique aponta que o estilo de vida do paciente também pode ser determinante no processo. 

"Todos pacientes com rins policísticos precisam de um seguimento médico com nefrologista com dieta adequada evitando alimentos que possam levar a hipertensão e diabetes principalmente. Hábitos saudáveis em geral ajudam a postergar a evolução da doença renal", conclui.   

CONFIRA A NOTA DO FALECIMENTO CHRYSTIAN: 

 

Paulo Henrique Lima

Paulo Henrique Lima é repórter de pautas especiais do Grupo Perfil. Tem passagens por diversos veículos de comunicação na web. É apaixonado por entretenimento e realities.

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