Val Marchiori renova o coração e a carreira

Intensidade é a palavra que melhor define o 2015 de Val Marchiori (41). A apresentadora e empresária encarou — com elegância e cabeça erguida — um divórcio, lançou o primeiro livro, reencontrou o amor e deu novos passos na carreira. “Este ano foi um divisor de águas na minha vida”, garantiu Val, que após o fim da união com Evaldo Ulinski (67), em abril, com quem tem os gêmeos Victor e Eike (10), voltou há cinco meses a viver as delícias da paixão ao lado do empresário italiano Giuseppe Picolli (50). “Meu coração voltou a pulsar mais forte! Brinco que somos almas gêmeas. Giuseppe é bem-humorado, companheiro e respeita meu trabalho”, diz, em tour pela Itália. Para enfrentar as intempéries, Val usou seu elemento-chave: humor. “Não gosto de reclamar. Se tenho um problema e saúde para resolvê-lo, não há porque reclamar. Vejo muita gente mau-humorada por aí que deveria pegar na enxada e carpir sob o sol para aprender a dar valor ao que tem”, diz ela, com orgulho do passado humilde no interior do Paraná. “Nossa casa era sem TV, sem energia. Nunca me envergonhei. Ao contrário, é gratificante saber que tudo o que conquistei foi com luta”, assegura Val, que segue divulgando O Livro de Ouro da Val – Os Sete Passos Para a Riqueza e Prosperidade. O passeio incluiu Franciacorta, Milão, Florença e Verona. Já Roma, cidade onde o amado mora, ficou para a próxima. “Já namorei à distância na adolescência. É gostoso sentir saudade, mas ainda vou convencê-lo a mudar para o Brasil.”
– O que espera para 2016?
– Dar continuidade às coisas boas que me aconteceram. Assinei contrato com a Band para apresentar um programa direto de Miami. O nome provisório é Hello, Flórida e a ideia é mostrar minha vida lá, uma reality com entrevistas. Não vou me mudar, mas por cerca de três meses ficarei na ponte aérea.
– Imaginava conquistar tanto?
– Nunca sonhei com fama e glamour. Só queria independência financeira. Sempre fiz tudo com o coração e creio que Deus dá o que merecemos. Agradeço todo dia.
– A gratidão reflete a sua fé?
– Sou muito ligada à religião. Quando criança, o passeio da família era ir à missa domingo. Eu cantava no coral, depois dei aulas de catequese. Não procuro Deus para pedir, mas para agradecer.
– Fama traz pontos negativos, como críticas. Como vê isso?
– Quem gosta de mim, gosta do jeito que sou. Minha autenticidade me ajudou a chegar até aqui. Paguei caro por ela, mas vale a pena. No início, ficava chateada. Com o tempo percebi que só eu sei da minha história. Hoje, encaro com leveza e tento tirar algo produtivo das críticas. Se alguém me chama de fútil, não ligo: essa pessoa não me conhece de verdade.
– E esse brilho no olhar?
– Estar apaixonada é uma delícia, dá vontade de malhar, ficar mais bonita. Nos conhecemos em um restaurante, em SP. Trocamos telefone e, desde então, não conseguimos mais nos desgrudar. Não sou de criar expectativas, mas até agora não encontrei defeito nele.
– Você é romântica?
– Sempre fui, ele também, por isso nos damos tão bem. Sou daquelas que faz jantar em casa à luz de vela, gosta olhar estrelas, faz do momento simples algo especial.
– O que seus filhos acham?
– Eles já o conhecem, mas não oficializei nada. Quero ir aos poucos. Engraçado, esses dias Eike perguntou: ‘Mãe, você vai ficar sozinha?’ Por outro lado, Victor é mais ciumento. Melhor ir com calma e ser cautelosa.
– É a única mulher da casa...
– Há bolas por todos lados. Jogo futebol com eles, vídeo game, vivo imersa nesse universo. Estou acostumada, pois era a única menina e cuidava dos meus irmãos. Sei conversar tranquilamente sobre futebol.
Aliás, sou palmeirense roxa!
– Pensa em ter uma menina?
– É meu sonho desde menina, mas infelizmente, em 2014, precisei fazer uma intervenção e não posso mais ter filhos. Mas não desisti. Posso adotar ou contratar barriga de aluguel. Já pensou uma Valzinha andando por aí? (risos)
– Tem um grande sonho?
– Os sonhos sempre mudam de acordo com o momento que vivemos. Hoje, meu desejo seria ter um talk show na TV e, talvez, lançar um segundo livro.