Ingrid Guimarães: amor e aventura na África do Sul

A viagem de Ingrid Guimarães (37) à África do Sul, onde se hospedou na Embaixada de Caras, localizada no Rattray's MalaMala Game Reserve, trouxe experiências inéditas para a atriz e seu marido, o artista plástico René Machado (41). Além de assistir ao vivo à Copa do Mundo e participar das aventuras de um safári, o casal também vivenciou a saudade de se afastar da única herdeira, Clara, de 9 meses. "Ligo a toda hora para o Brasil e ainda troco mensagens de texto com a babá. Quero saber de tudo o que minha filha está fazendo. Não foi fácil sair de perto dela, pois nunca havia passado uma noite sequer sem a Clara. Sempre fui eu que a botei para dormir. Então, chorei durante o voo. Por outro lado, foi legal eu e o René termos este tempo somente para nós dois. Merecíamos essa nova lua de mel", refletiu a atriz, há quatro anos com René. Ao conhecer locais como Johannesburgo e Sun City, onde ficou no hotel seis estrelas The Palace, a intérprete da caricata supermodelo Leandra Borges em um dos quadros do Fantástico revelou ainda que no início da maternidade passou por um episódio de superação, pois não conseguia amamentar a filha. Ingrid, que durante a viagem atravessou rios em um off-road e ficou lado a lado com animais como búfalos na savana, contou ainda que Clara já é uma pequena atriz. A menina faz 'participação especial' no filme Sex Delícia, uma comédia romântica estrelada pela mãe que estará nas telonas ainda este ano. - Como está a lua de mel? - Ótima. Primeiro, eu e René fomos ao The Palace, um hotel suntuoso construído no meio do nada. É uma excelente viagem para a família. Foi muito bacana ver a emoção do meu marido ao assistir a jogo da Copa do Mundo. E eu sempre tive muita curiosidade para conhecer a África do Sul. Aqui, o céu estrelado é lindo, as pessoas são carinhosas, a comida é gostosa e o lugar é perfeito. Combinei com o René de voltar quando nossa filha estiver mais velha. - Você se lembra da Clara em todos os momentos... - Ela foi muito querida durante toda a gravidez e, hoje, é uma menina bem risonha. É a coisa mais feliz da minha vida. Tanto eu quanto o René adoramos crianças e somos ótimos tios, daqueles com que todas gostam de brincar. Dias antes de viajarmos, Clara começou a falar 'papai' e 'mamãe'. É tranquila, não nos dá trabalho e fica bem com todo mundo. Mas antes de vir consultei minha terapeuta e o pediatra dela para saber se Clara sentiria nossa falta. E deixei no Brasil minha mãe, minha irmã, além da minha amiga Mônica Martelli, que teve bebê junto comigo, e a babá para paparicá-la. Eu e René costumamos cantar para ela, damos risada juntos, fazemos palhaçadas mesmo. Ele me ajuda em tudo, é um excelente pai. - E a alimentação, você ainda amamenta sua filha? - Quando estou por perto, ela quer mamar, mas também já come um bom prato de arroz com feijão (risos). No primeiro mês de vida da Clara, tive um problema, pois meu leite empedrou. Quase me convenceram a dar mamadeira, mas fui persistente. Descobri o grupo Amigas do Peito, que incentiva a amamentação. Para algumas mulheres, amamentar não é tão simples como parece, há muita gente que sente dor. Foi somente depois de Clara começar a mamar corretamente, já no seu segundo mês, que ela engordou e hoje é um bebê muito saudável. - E como foi seu contato com a vida selvagem no safári? - O mundo animal, para quem acaba de ser mãe, ganha outra conotação. Eu quase morri quando me disseram que alguns animais matam as próprias crias. E me emocionei demais ao observar a preocupação de uma leoa com seu filhotinho. Ela ficava olhando ao redor para ver se ninguém estava vindo. Comecei a chorar, porque me identifiquei, lembrei da minha filha... - O nascimento de Clara a incentiva a realizar mais trabalhos dedicados ao público infantil, como o espetáculo Cosquinha? - Hoje em dia reflito muito antes de desenvolver um projeto, sempre pensando se vai fazer bem às crianças. Eu e Heloísa Périssé estamos captando recursos para voltar com o Cosquinha. Com a experiência da maternidade, tenho vontade de plantar minha sementinha e atuar mais para platéia infantil. Mas nós duas estamos aí também, há 9 anos, rodando o Brasil com a comédia Cócegas. Já chegamos Quase a marca de três milhões de espectadores. - Vocês têm outros projetos em andamento? - Já fizemos alguns contatos para fazer uma versão cinematográfica do Cócegas. Mas agora o que eu gostaria mesmo era de ter um programa meu na TV aberta.