Débora Lyra

Na Embaixada de CARAS, fé para o Miss Universo

Redação Publicado em 09/08/2010, às 16h14 - Atualizado às 15h22

Na luxuosa khaya do Rattray's, na África do Sul, a miss Brasil 2010 mostra-se confiante, mas ansiosa, para competir no maior concurso de beleza feminino, dia 23, nos EUA. - WANDER ROBERTO/NOVAFOTO; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO; AGRADECIMENTOS: JORGE BISCHOFF, CORPOREUM E CARLA CARLIN
Aos oito anos, quando ganhou seu primeiro salto, Débora Lyra (20) já mostrava desenvoltura ao desfilar na cidade onde nasceu, Vitória, capital do Espírito Santo. Depois disso, não demorou muito para que seus pais, Marcionila (42) e Luiz Fernando Belo Lyra (54) notassem as predileções da menina. O próximo passo foi inscrevê-la, com 12 anos, em seu primeiro concurso de beleza, em Guarapari. Primeiro lugar no evento, ela decidiu participar de outros até ganhar o título de Miss Brasil 2010, conquistado em maio, representando MG. "Após anunciarem a vitória, no momento de entrega da faixa, lembrei das encenações que fazia diante do espelho. Imaginava o mestre-de-cerimônias narrando meu nome e a felicidade que sentiria se realmente acontecesse. Por isso, digo que ter vencido foi uma conquista pessoal e uma prova de como nossa mente é poderosa", enfatiza Débora, durante sua passagem pela Embaixada de CARAS na África do Sul, no Rattray's, em MalaMala Game Reserve. Religiosa, ela confessa que a viagem contribuiu para reafirmar sua fé e se preparar emocionalmente para a disputa do Miss Universo, maior competição de beleza feminina do mundo, no dia 23 de agosto, no Mandalay Bay Resort & Cassino, em Las Vegas, EUA. "Aqui, há uma energia divina, difícil de exemplificar. O contato direto com a natureza me fez sentir mais próxima de Deus", afirma a miss, que sempre antes das refeições faz suas orações. "Rezo todos os dias, desde criança. E, ao dormir, nunca esqueço de pedir: 'Papai do Céu, abençoe minha cabeça e não deixe o sucesso passar do pescoço'. Nesse meio, é fácil se deslumbrar e eu quero manter minha essência", diz Débora. Solteira há cinco meses, após relacionamento de três anos, ela garante não ter pressa de encontrar um novo amor. E ressalta que o momento é de foco total no concurso. "Mas não vou dizer que, se aparecer alguém que me interesse, vá rejeitar. Até mesmo porque no coração ninguém manda", pondera. - O que um homem precisa ter para chamar sua atenção? Débora - Ele tem que ser carismático, me fazer bem e vir para agregar. Claro que beleza é importante, mas não é primordial. Antes de tudo, procuro ver se é bem-humorado. Não tenho tipo físico, mas os muito magrinhos não costumam me agradar. Mesmo assim, minha única exigência é que seja mais alto que eu, tenho 1m80. - Costuma ser romântica quando está apaixonada? Débora - Até demais. Às vezes, tenho que dar uma maneirada. Lembro que uma vez presenteei um ex com uma caixa com 500 papeizinhos dobrados, todos escritos por mim. Eram 'vales', que ele retirava diariamente. Neles, havia mensagens como 'vale uma ida à sorveteria' ou 'ver o pôr do sol'... Adoro apimentar o namoro com surpresas e também aprecio atos de romantismo. Os pequenos gestos fazem a diferença, nem que seja abrir a porta do carro ou puxar uma cadeira para você sentar. Gosto do homem à moda antiga. Acho que nessas horas percebemos o cuidado e o carinho do outro. - Você é ciumenta? Débora - Acredita que não? Para mim, a base de um relacionamento é a confiança. Se ela acabar, esquece, porque resgatá-la é complicado. Tenho a seguinte teoria: uma vez que se quebra, você pode até tentar consertá-la, mas esta será para sempre um retalho. - Por que você acha o universo de miss fascinante? Débora - Para ser sincera, me sinto uma miss. Gosto do lado glamuroso, de viajar, conhecer pessoas novas e culturas diversas. Quando tinha 15 anos, meus pais passaram por dificuldades financeiras, tive que ajudá-los a pagar as contas. Trabalhei na área de câmbio de uma empresa por quatro anos. Era muito bom saber que estava contribuindo de alguma forma, mas, definitivamente, meu destino não é trabalhar em escritório. Me sentia presa. Desde cedo, sabia: eu nasci para o mundo. - E seus pais sempre deram essa liberdade, desde cedo? Débora - Sempre. Lembro que meu pai falava 'Débora, não confunda liberdade com libertinagem. Eu te deixo livre para fazer suas escolhas, mas uma vez que você pise na bola, não terá mais essa opção' . E eu sempre soube distinguir bem as duas coisas. - Como vem se preparando para o concurso Miss Universo? Débora - No dia seguinte ao Miss Brasil eles já começaram. E inclui desde a parte estética, academia, alimentação, alguns tratamentos, como mesoterapia e drenagem, até curso de oratória, fonoaudióloga, passarela e encontros com estilistas para definir os trajes do grande dia. - Como está a expectativa? Débora - Estou confiante e, ao mesmo tempo, um pouco ansiosa. Mas sou otimista. Penso que se não for assim, então, quem será por nós? Me permito sonhar com o título, mas sem tirar o pé do chão. Tenho visto as candidatas e elas são lindas. Estou acompanhando as pesquisas e fico feliz de estar entre as favoritas. Na hora, darei o meu melhor. Mas o resultado, entregarei nas mãos de Deus.
Viagem

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