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RACHEL WEISZ CELEBRA FASE ILUMINADA NA ILHA

VENCEDORA DO OSCAR FALA DE FAMA E MATERNIDADE

Redação Publicado em 14/03/2007, às 14h50

Escolhida Melhor Atriz Coadjuvante em 2006 por O Jardineiro Fiel, Rachel Weisz se deslumbra com a beleza e o glamour da Ilha de CARAS -
Por Daniela Cardarello Rachel Weisz (35) está vivendo a melhor etapa da sua vida. Foi o que contou durante visita à Ilha de CARAS com a família. Depois de ganhar o Oscar em 2006 como Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme do brasileiro Fernando Meirelles (51), O Jardineiro Fiel, as portas de Hollywood e do cinema internacional se abriram para a atriz inglesa. Detalhe, ela estava grávida de sete meses quando recebeu o prêmio da Academia. Um ano depois da impactante experiência, a atriz de A Múmia (1999), O Retorno da Múmia (2001) e Constantine (2005) está desfrutando das maravilhas de ser mãe de Henry (8 meses), fruto da união de sete anos com o diretor Darren Aronofsky (38), e já está retomando a agenda profissional, interrompida por conta da gravidez. Neste ano, Rachel emprestou sua voz ao personagem Saphira, em Eragon, de Stefen Fangmeier (46), e participou do longa A Fonte de Vida, com direção de seu marido. Ainda está trabalhando em sete filmes com os mais destacados atores e diretores internacionais. Rachel, que nesta edição do Oscar entregou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante de 2007 a Alan Arkin (70), de Pequena Miss Sunshine, falou sobre sua experiência em Hollywood e como consegue conciliar a fama com a vida familiar em entrevista exclusiva a CARAS, concedida em Angra dos Reis ao lado do marido e de alguns amigos. - Qual foi sua sensação ao saber que havia ganho o Oscar? - 'Obrigada Fernando Meirelles!' Foi a primeira sensação que tive. Não sabia que ganharia um Oscar com O Jardineiro Fiel, mas que era um trabalho muito especial porque estávamos na África, em uma situação muito pouco comum. Ficamos no Quênia com Fernando levando uma câmera nas mãos e pouquíssimas pessoas da equipe.Caminhávamos muito pelo país. Éramos livres. - Você estava grávida de Henry quando recebeu o Oscar. Acredita que ele já trouxe sorte para a sua vida desde a barriga? - Ele é um ganhador! (risos). Eu acho que deveria ter dito alguma coisa sobre Henry no momento em que recebi o prêmio. Teria sido divertido (comenta para Darren). Mas não sei se ele é meu amuleto, não pensei nisso. O certo é que ele me traz uma enorme alegria e me faz muito feliz. - Você costuma viajar a destinos exóticos por causa do trabalho. Como consegue organizar a vida agora que é mãe? - Isto é novo para mim, estou recém descobrindo como fazer. Henry veio ao Brasil comigo e parece que gostou (risos). Ele ama viajar, odeia ficar em casa, o que é mesmo muito chato. Acho que ele prefere estar em movimento. - Você reduziu seu ritmo de trabalho com a chegada dele? - Sim, um pouquinho no início. Mas agora ele está com oito meses. Muitas mulheres voltam aos seus ofícios três meses depois do parto. Ainda estou amamentando. Acredito nos benefícios do leite materno no primeiro ano de vida, mas posso continuar fazendo isso sem parar de trabalhar. - Pensa em ter outro filho? - Não agora. Talvez em um outro momento. - Você não casou. Pensa em oficializar a união com Darren? - Não estamos fazendo nenhum plano. Mas não sei no futuro. - Como vocês se conheceram? - Estava fazendo uma peça em Londres, em 2001, e ele foi ao camarim. Agora somos um casal... - E trabalhar com ele? Você descobriu uma nova pessoa? - Descobri uma pessoa completamente diferente. E ele também conheceu uma nova mulher em mim. Foi uma relação profissional. Nós dois somos trabalhadores, gostamos do que fazemos e desfrutamos isso. Foi muito bom conhecer o outro lado de nossas personalidades. - Têm outros projetos juntos? - Não no momento. - O Jardineiro Fiel foi o seu primeiro trabalho com latinoamericanos. Sentiu diferenças? - Foi uma experiência fantástica, completamente diferente. Tudo corria fora da burocracia. Estavam abertos a solucionar todos os problemas que surgissem no momento. E com muito humor, simpáticos, nada de histeria, sempre muito relaxados. - É a primeira visita ao Brasil? - Não. Estive aqui há oito ou dez anos, de férias. Fiquei no Rio, no Copabacana Palace. Depois fui para um resort na Bahia. - E por que férias no Brasil? - É um país muito conhecido pela beleza e um dos mais fascinantes. Sempre quis vir. - Continua pensando a mesma coisa aqui, na Ilha? - Sim, é muito, muito bonito.É maravilhoso estar numa ilha tropical. Ontem fomos passear e conhecemos a Praia da Empada, onde provamos esse salgadinho. - O que acha dos brasileiros? - São todos espontâneos e amigáveis.É uma cultura muito interessante a deste país. - Você entende o português? - (risos)... Estou aprendendo, tomando aula durante a minha estadia.'Eu sou', 'Você é'... 'Boa Noite'. 'Bom dia'. É tão diferente! Os sons são únicos. Eu não entendo muito, não falo nem espanhol. Mas quando trabalhei com Fernando Meirelles ele já havia me ensinado algumas coisas. - Quais os seus próximos filmes a entrar em cartaz? - O de Wong Kar Wai, My Blueberry Nights; Fred Claus, de David Dobkin; The Colossus, de Sean Mathias; Definitely; Maybe; uma comédia com título provisório... Vince Vaughn é conhecido no Brasil? - Sim. (Mais conhecido como o ex de Jennifer Aniston). - Sério? Pois fiz essa comédia com ele, que tem um grande elenco, Kathy Bates, Kevin Spacey, entre outros. Agora acabo de fechar contrato para fazer um filme de aventura com Adrien Brody. - Você escolhe os filmes que vai fazer? O que pesa na hora dessa escolha? - O que faz despertar o meu interesse varia muito. Algumas vezes é a comédia, outras vezes o drama... sempre é diferente, não existe uma regra... - E porque fazer um filme com Wong Kar Wai? - Porque é Wong Kar Wai. O diretor é sempre muito importante na hora da escolha de um filme. Com Wong, por exemplo, nem me interessa o roteiro, mas a experiência de trabalhar com ele. - Você trocou Londres por Nova York, onde mora atualmente, por causa do trabalho? - Por causa do Darren. Estou feliz, mas é claro que sinto muita saudade da Inglaterra, da minha família, das minhas referências e dos meus amigos. Lá existe uma cultura muito diferente da americana. Somos mais reservados. É preciso muito tempo para realmente conhecer um inglês. Já os americanos são bem mais abertos. Mas vou a Londres quatro vezes por ano. - Como você lida com a abordagem das pessoas na rua? - Em Nova York, ninguém está nem aí, as pessoas lá são muito'cool'. Para elas, os atores não significam nada, as suas vidas estão muito ocupadas e completas para ficarem atrás de você. Talvez eu tenha sorte, mas ninguém ficou louco por me ver. Uma celebridade é um produto para comprar, o que deve ser uma estrela. Há pessoas que querem ser celebridades, essa é a meta delas. O meu objetivo é ser uma atriz e a fama caminha ao lado disso. No meu dia-a-dia, eu sou uma pessoa normal, com uma vida real. - Como é a sua vida real? - É muito comum. Faço compras no supermercado, estou aprendendo a cozinhar, brinco muito com o Henry... - Você gosta da fama? - Sim, gosto. Tem coisas ótimas que vêm com ela, como estar nesta ilha maravilhosa. Eu tenho muita sorte de ser uma atriz, de ter tanto trabalho e ter sucesso nele. Não é digno se queixar quando você faz sucesso. Na América do Norte, Inglaterra, Brasil, em todo o mundo, existem milhões de atores sem trabalho e é muito difícil conseguir um projeto. Sou tão afortunada, acho que estaria errada se eu começasse a dizer 'Ah, isto é terrível, me transformei em uma estrela'. Sou uma estrela, tenho trabalho. Agradecimentos: Claudio Simões, Forum e Rosa Chá; Coordenação de Produção: Bianca Portugal; Produção: Miriam Fonseca; Beleza: Duh FOTOS: CADU PILOTTO E MARTIN GURFEIN
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