por Aline Salcedo
"Amem ou odeiem", como ele mesmo diz,
Galvão Bueno (55) continuará sendo a voz do esporte brasileiro por mais uma década. Até o locutor custa a acreditar, mas a Globo - emissora que recentemente reconheceu seus 25 anos de trabalho com o título de Prata da Casa - acaba de renovar seu contrato por nove anos. A conquista foi motivo de comemoração na Ilha de CARAS, onde Galvão esteve com a mulher, a empresária paranaense
Desirée Soares (37), dona de uma rede de agências e escolas de modelos com seu nome.
"Sou privilegiado. Nunca ouvi falar de contrato tão longo. Vai até meus 64 anos. Em 2014, vou completar 40 anos de carreira, 40 de Fórmula 1 e dez Copas do Mundo. A décima será no Brasil, para fechar com chave de ouro", aposta ele.
"Vou chegar ao início da velhice trabalhando, ganhando muito dinheiro e com uma família espetacular", resume.
Galvão e Desirée se conheceram em janeiro de 2000 e a paixão foi arrebatadora. Em julho do mesmo ano, ela engravidou de
Luca (5); em outubro, Galvão se mudou do Rio para Londrina, terra da amada; e em novembro eles casaram.
"Estava separado havia dois anos e não queria me casar de novo de jeito nenhum. Ter filho, nem pensar. Desirée apareceu como um anjo", derrete- se Galvão, que foi casado com a decoradora
Lúcia Galvão Bueno (54) por 28 anos. Pai também dos corredores
Cacá (29) e
Popó (27), da Stock Car, e da empresária
Letícia (32) - que lhe deu dois netos,
Victoria (10) e
Nicolas (15 dias) -, ele aumentou a prole não só com Luca, mas com
Leonardo (11), do primeiro casamento de Desirée.
"Depois que me separei, pedia a Deus para encontrar alguém que me amasse e gostasse de trabalhar e viajar. Foi com tanta fé que Ele até exagerou", devolve ela.
- E a diferença de 18 anos?
Desirée - Mexeu com ele. Começou logo a emagrecer...
Galvão - Eu estava em uma fase boêmia, largadão, quando a conheci. Dois meses depois, fiz plástica, lipo, e garanto: o homem tem a idade da mulher que ama.
- Como foi ter filho depois que já tinha até uma neta?
Galvão - Victoria só me pediu para não chamar Luca de tio! Pareço um pai-avô bobão. Não sei se vamos jogar bola quando ele tiver 15 anos, mas vamos jogar golfe! Luca me acompanha, dirigindo sua BMW elétrica, e dá suas tacadas.
- Por que morar em Londrina?
Desirée - Foi por causa do meu trabalho. Ele me propôs parar, mas nunca conseguiria ser dondoca.
Galvão - Viajo o tempo todo.É ótimo viver lá, saio do olho do furacão. Comprei três fazendas na região e sou cidadão honorário em Londrina. Lá, desestresso.
- Você diz sempre que é privilegiado. Como é seu contrato?
Galvão - Tenho regalias conquistadas com os anos, como a possibilidade de ter Desirée nas viagens, de me hospedar em hotéis que me dêem o conforto que tenho em casa. Isso sem falar nos valores, que também me emocionam. É um número tão redondo e bonito! Só não posso dizer quanto...
- Como gasta essa fortuna?
Galvão - Com boas viagens, bons vinhos e dando bons presentes para minha mulher. Sou um consumista irrecuperável. Nós dois sabemos aproveitar a vida. Ah, futilidade faz um bem!