ÚNICA HERDEIRA DO CASAL, STÉPHANIE DECIDE SER MODELO E PROVOCA ORGULHO E CIÚME NO PAI
por Bianca Portugal
Para quem acha que vida de mãe de modelo é difícil, o ex-jogador
Bebeto (41) avisa que a de pai pode ser bem pior. Com apenas 14 anos, a única herdeira do craque,
Stéphanie Oliveira - com 1m77 e 55 quilos -, decidiu dar ouvidos aos amigos que sempre a apontaram como perfeita para a profissão. O resultado da decisão da filha é uma grande confusão de sentimentos na cabeça do ex-atleta, que hoje atua como empresário futebolístico. "
Sou muito ciumento, muito mesmo. Mas se ela escolheu essa profissão, a gente tem que apoiar. Ela é uma menina tranqüila, não me preocupo. Mas não agüentaria vê-la desfilando de peito de fora, por exemplo", admite Bebeto. Já a mãe de Stéphanie,
Denise Oliveira (37)-casada com o ex-jogador há 19 anos -, é mais tranqüila. E acredita, inclusive, que vida de modelo é fora do Brasil. "
Bebeto não gostaria que ela morasse longe, mas para seguir essa carreira, tem que ser assim", avalia ela, para tristeza do marido. "
Confesso que tenho mais ciúme da minha filha do que da minha mulher", diz Bebeto, que também é pai dos meninos
Bebeto Filho (16) e
Matheus (11).
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Vocês queriam uma menina?
Bebeto - Vou ser sincero: nunca sonhei em ter uma filha. Sou muito ciumento.
Denise - É porque ele é muito radical, muito machista (risos).
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Como foi o dia em que Stéphanie contou que seria modelo?
Bebeto - Todos sempre elogiaram a beleza dela. Diziam: "Bebeto, bota essa menina para ser modelo". Deixei acontecer, pois sempre deixo a vida nas mãos de Deus.
Denise - Fiquei tranqüila porque logo conhecemos o
booker Sergio Mattos, da agência 40 Graus Models, que é muito cuidadoso e carinhoso com as meninas.
Stéphanie - Na verdade, não houve um dia em que eu disse: "Pai, mãe: vou ser modelo". As coisas foram acontecendo naturalmente.
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E como aconteceram?
Stéphanie - Não decidi que ia seguir a carreira. Já quis ser cantora, veterinária... Já quis ser tudo. Mas sempre me diziam que deveria ser modelo. Então um amigo me indicou para a agência em junho de 2005 e de lá para cá as coisas estão fluindo.
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Vocês fizeram alguma exigência para deixá-la seguir a carreira?
Bebeto - Claro. A primeira coisa que disse foi que ela não abandonaria a escola de jeito nenhum.
Denise - Inclusive ela é boa aluna, só conversa um pouco demais na escola. Mas fala fluentemente espanhol e inglês. E eu digo que para ser modelo no exterior é fundamental aprender outras línguas.
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Mas vocês deixariam que ela morasse fora do Brasil?
Bebeto - Deixaríamos, mas seria melhor irmos junto. Se minha filha tiver que viajar, alguém terá que ir com ela.
Denise - Vida de qualquer modelo tem que ser lá fora...
Stéphanie - Para estourar aqui, tem que sair do Brasil. Não por ser mais legal, mas porque lá fora tem mais trabalho mesmo.
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E essa onda de desfiles com seios à mostra?
Bebeto - Sinceramente, se puder, não deixo. Não encararia isso.
Denise - Como ela é muito jovem, ainda não a convidaram para um trabalho assim.
Stéphanie - Mas quase aconteceu no último desfile da grife Alessa. Eu ia usar um negócio feito com arame, mas sem tecido. A sorte é que não ficou bom em mim por não ter peito. Mas eu teria feito o desfile porque sou profissional.
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E namorar, pode?
Bebeto - O lado bom de ela ter escolhido essa profissão, que começa muito cedo, é que não vai ter tempo para namorar. Eu fiz um acordo com ela que é o seguinte: pode ter namorado, mas jamais antes dos 15 anos.
Denise - O presente de 15 anos dela vai ser apresentar o namorado ao pai (risos).