Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Miguel Liberato explica sobre a enterocolite em bebês a termo e avalia caso de Ravi, filho de Viih Tube e Eliezer
Filho caçula de Viih Tube (24) e Eliezer (34), o pequeno Ravi, de 1 mês, recebeu alta hospitalar no sábado, 14 de dezembro. O hospital divulgou um boletim médico sobre saúde do pequeno e informou que o bebê deu entrada no local com quadro de enterocolite. Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato esclarece sobre o assunto e explica a condição em bebês a termo.
Ravi foi internado com 15 dias de vida após fazer uma fralda com sangue. Ele foi diagnosticado com enterocolite, que é uma inflamação dos intestinos. Essa é uma emergência gastrointestinal comum em recém-nascidos, mas não é o caso do filho de Viih Tube que nasceu a termo, ou seja, aquele que nasce entre 37 e 42 semanas já previstas de uma gestação.
Segundo o Dr. Miguel Liberato, os bebês que nascem no tempo certo, sem intercorrências no parto e sem nenhuma condição de base, não tendem a desenvolver a condição. Os quadros tendem a ser mais frequentes quanto mais prematuro.
"Os bebês que nascem no tempo certo [...] raramente desenvolverão a enterocolite. As manifestações clínicas esperadas são distensão abdominal, dificuldade de progredir a dieta, presença de sangue nas fezes e até vômitos com bile, que ficam com coloração mais esverdeada. Nesses casos, deve-se suspender imediatamente a alimentação do bebê para investigação, que deve contemplar exames de imagem e exames de sangue, além de dar antibiótico adequado e suporte", explica.
"Os quadros tendem a ser mais frequentes quanto mais prematuro o recém-nascido e sua evolução pode ter alta taxa de mortalidade em bebês que necessitam passar por cirurgia para retirar a parte lesionada do intestino, que não foi o caso do Ravi", complementa.
Sobre os cuidados com o neném após a alta hospitalar, o Dr. Miguel Liberato menciona que, quando o paciente está estável, é importante a alimentação com o leito materno para a maioria dos bebês após o quadro de enterocolite.
"Em maioria, vão evoluir muito bem, mas é importante o acompanhamento multiprofissional dessa família, avaliar se há necessidade de algum suporte nutricional específico e se, individualmente, há indicação de outra forma de alimentação que não o leite materno. É importante, como todo bebê, ter seu seguimento de ganho de peso acompanhando de forma regular, com intervalos determinados pelo pediatra", finaliza o especialista Dr. Miguel Liberato.
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