Profissionais iniciam as obras em seus espaços com inspiração na copa do mundo
Uma seleção campeã de arquitetos, designers de interiores e paisagistas já está em campo para repaginar os ambientes da Ilha de CARAS 2014 com o tema Copa do Mundo. Munidos de trenas, tablets e capacetes, eles iniciaram os trabalhos em seus espaços com inspiração em países que participarão do torneio no Brasil. Os estreantes Lorena Couto (27) e Stéfano Borino (28) têm a missão de levar a Austrália à praia. “O país me lembra cangurus, Opera House, surfe. Mas temos que associar ao futebol e fugir do convencional”, diz Stéfano. Já a arquiteta Roseli Müller (51) pretende trazer um pouco da costa da Itália para o living. “Penso em usar referências de Capri, Amalfi... O italiano também tem a sofisticação mais descontraída e acho que isso cai muito bem aqui”, conta ela.
Incumbidos de ornamentar o restaurante a partir da França, os sócios Ricardo Melo (39) e Rodrigo Passos (39) sabem a importância do ambiente na Ilha. “Aqui é onde todos os convidados se reúnem para o café da manhã, almoço, jantar. Além do conforto para quem vai sentar ou servir, a circulação é fundamental. Então, vamos ficar muito atentos a isso”, reitera Ricardo. Em seu primeiro trabalho na Ilha, a arquiteta Andrea Duarte (46) pretende transformar os banheiros da sauna em uma espécie de vestiário da equipe da Bélgica. “Vou fazer um escaninho como o do estádio do Maracanã e envelopar com algumas imagens de futebol, pendurar uma camisa da seleção deles. Além disso, penso em aumentar a iluminação neste espaço e mudar o revestimento”, explica ela.
A inspiração da arquiteta Claudia Brassaroto (47) para decorar o caramanchão externo vem de todos os lados de seu ‘amado Brasil’. Ela pensa em explorar desde as cores da bandeira, as belezas naturais até o calor do povo. “Eu quero acolher todos que virão aqui, brasileiros ou não. E trazer muito colorido, o verde da nossa mata, o azul do céu, o branco da paz, porque não somos um país de guerra, e gostamos bastante de ser receptivos”, aponta ela. De volta à Ilha após três anos, Jairo de Sender (56) deve buscar influências em suas idas a Punta del Este, no Uruguai, para decorar o bangalô 4. “Também tem toda uma história no futebol entre Brasil e Uruguai, grandes confrontos”, lembra ele, que diz ainda não poder faltar praticidade, beleza e funcionalidade no espaço.
O bangalô 3 dos sócios Alexandre Lobo (41) e Fábio Cardoso (42) vai ser acolhedor, assim como o povo espanhol. “Eles têm certa brasilidade, um calor, não a frieza de muitas nações europeias”, analisa Fábio. “E é um país de cores fortes, calientes, então, fica fácil de trabalhar nesta linha. No futebol nem se fala, tem uma equipe fortíssima”, emenda Alexandre. Já Dani Parreira (36), além de trabalhar com as cores da bandeira do Japão, vermelho e branco, quer dar toques orientais ao deck do ofurô, mas de forma leve. “Associar ao futebol vai ser complicado, penso em usar símbolos do esporte. E por ser ambiente externo, vou mirar no conforto para as pessoas relaxarem”, diz ela, que, mesmo filha de Carlos Alberto Parreira (70), coordenador técnico da Seleção Brasileira, nunca foi aficionada por futebol.
Atenta às tendências e novidades de arquitetura e decoração no mundo, Jóia Bergamo (53) está sempre com as malas prontas para alguma viagem. Há alguns anos, ao conhecer a África, chamou sua atenção a riqueza de objetos e cores da região. Com isso, a proposta de decorar o bambuzal, um dos locais mais utilizados para shows e eventos na Ilha, a partir do tema, a entusiasmou. “Me inspiram madeira, esculturas, carrancas. A África tem estas cores de terra, então, quero jogar o mobiliário colorido e deixar mais sóbrias as peças, usar esculturas e gardens de madeira bruta, um pouco de zebra, de vaca, de estampas étnicas. Adoro misturar etnia com o contemporâneo. É uma característica forte minha”, conta. “Gosto demais das roupas africanas, quero trabalhar ainda com totem de vidro, para mostrar os vasos, gosto do barro da louça deles. Tem que valorizar isso”, continua ela.
Com mais de 30 anos de experiência na área, a profissional também tem a preocupação em destacar a beleza natural do local. “É um espaço que inspira porque fica solto no meio de uma mata maravilhosa. Tenho que tomar o cuidado de não agredir realmente a vegetação”, explica. Outra precaução de Jóia é deixar o ambiente o mais versátil possível. “Quero dividir em quatro alas. Uma seria mais funcional para shows, apresentações
de peças, e as outras três de relaxamento, bem-estar, porque o visual que se tem aqui do mar é algo extraordinário. Devo usar chaises e peças especiais”, garante. Fã de futebol, a santista que virou são-paulina está na expectativa, como todos os brasileiros, para a realização da Copa do Mundo no País. “Vai ser um dos acontecimentos da década. O mundo estará de olho no Brasil. E nada melhor do que este evento para nortear nossos espaços”, diz ela, que pretende destacar em detalhes o futebol africano. “Quando menos se espera, um time deles se sobressai. Devo pôr algo ligado a isso”, completa.
Enquanto faz as anotações sobre o deck lateral, Thoni Litsz (35) elogia a bela vista do seu ambiente da baía de Angra. “Acredito que vai ser fácil criar aqui”, analisa. O tema Colômbia o inspira a trabalhar o colorido da bandeira amarela, azul e vermelha. “Será um espaço mais relax, com chaise e futons coloridos. Tudo em tecido náutico, pois fica ao ar livre”, explica. Estreante na Ilha de CARAS assim como Thoni, Eliana Sousa (41) tem a responsabilidae de levar a Suíça ao bangalô 5. “É um país que lembra frio, chocolate, café e organização. Eles são impecáveis em tudo o que fazem, um povo extremamente educado, pontual. O meu desafio vai ser trazer isso tudo para dentro de um espaço em uma ilha. E que o futebol deles seja também bastante lembrado”, opina.
O pensamento positivo de Flávia Coelho (41) funcionou. Após ser sorteada para decorar o camarim, assim como tanto desejava, a arquiteta pensa agora na melhor maneira de levar a Rússia de uma forma leve ao espaço de beleza da Ilha. “Tenho que pensar em algo que remeta ao futebol de lá em um ambiente ‘bibelô’. É um desafio bom, porque tem que usar muito a criatividade”, diz ela, em seu segundo ano no evento. Já os sócios Carlos Carvalho (28) e Rodrigo Beze (27) pretendem abusar das belezas naturais do Chile no heliponto, espaço que tem um visual de 360 graus. “Pensamos muito nas cores naturais do país, que vai da paisagem litorânea à neve, passando pelo Atacama. A ideia inicial é usar tons neutros em referência ao deserto de lá”, explica Carlos.
Em sua décima primeira Ilha, Adriana Fonseca (50) vai transformar os jardins em um campo da Holanda. “Vou explorar o que a nação tem de emblemático, tamanquinho, moinho de vento, bicicleta, que é o meio de transporte deles. Como acho a Holanda uma seleção simpática, vou tentar apresentá-la aqui dessa forma”, conta a paisagista. Com seu iPhone em mãos, Cadas Abranches (58) fotografou alguns pontos do bangalô 1 para dar início ao projeto sobre a Alemanha. Coincidência ou não, ele acabara de voltar de uma viagem ao país há 20 dias. “Estive em Berlim, é um lugar bacana. Mas deixa cair a ficha para ver o que vai rolar ainda. Só me veio à cabeça algo em relação às cores fortes da bandeira, preto, amarelo e vermelho”, admite.
A ideia dos sócios Bernardo Schor (51) e Rogério Antunes (54) é transformar o deck da piscina em um grande lounge onde os convidados possam relaxar e contemplar a natureza. Eles vão lembrar o futebol nos Estados Unidos em pinceladas no mobiliário e em peças de décor. “Os EUA são um país que chama para a atualidade, então, as intervenções aqui serão bem contemporâneas”, explica Rogério. No bangalô 2, a arquiteta Luiza Pedral (30), sócia de Paula Neder (51), conta que trabalhar a partir de referências da Inglaterra será um prazer. “É um país interessante nas cores, o símbolo da bandeira está em moda, tem a força da monarquia. Além disso, a seleção já ganhou uma Copa e a nação trouxe o futebol ao Brasil. Tudo é inspiração”, reitera ela.
A alegria dos hermanos argentinos vai prevalecer no caramanchão interno de Gorete Colaço (44). Mesmo com a eterna rivalidade no futebol com o Brasil, a arquiteta deseja que o local vire um ambiente de confraternização. “O povo parece feliz, eles gostam de sair à noite. Então, pretendo transformar este local em um espaço animado, para brinde, troca de ideias, assim como acontece lá”, explica. Há 18 anos na coordenação das obras da Ilha, o engenheiro Mario Wrobel (61), da Tempore Engenharia, diz que o maior desafio é o prazo. “São apenas três semanas para transformar a Ilha da Edição 1000 na Ilha da Copa do Mundo. Mas é sempre um prazer. Os arquitetos e designers colocam no papel o que desejam, de iluminação,de cores, e eu transformo o projeto deles em realidade”, diz.
O trio de estreantes Mariana Dornelles (32), Fillipi Sartori (28) e Luciana Arnaud (38) está com todo o gás para surpreender com a Coreia do Sul no Cais 4, local de recepção dos convidados antes de pegarem o barco até a Ilha. “Pensamos em fazer do banco de espera uma arquibancada de estádio, colocando imagens de torcedores coreanos na parede”, imagina Luciana. Responsável, há 14 anos, pelo sistema de som e vídeo da Ilha, Luís Fernando Amorim (40), diretor geral da High End, promete inovar, levando as maiores novidades na área. “Como sempre, vamos focar em fazer a distribuição de som de maneira bem harmônica”, conta.
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