Ícones de design nada discretos (e lindos!) para acabar com a monotonia de qualquer decoração

Um cavalo abajur, uma poltrona multicolorida, um forno branco e rosa: o desejo pela beleza impulsiona a criatividade e faz surgir peças que inspiram e emocionam!

Redação Publicado em 11/12/2012, às 13h42 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Confira a seleção de CARAS Decoração com peças irresistíveis - Foto-montagem

O designer dos trópicos

Quando se pensa em design brasileiro, necessariamente vem à mente o nome do arquiteto carioca Sergio Rodrigues. Ao lado de outras grandes figuras, como Joaquim Tenreiro e José Zanine Caldas, Rodrigues ajudou a criar uma nova estética nacional muito mais relaxada e divertida. Por causa dela, tornou-se conhecido aqui e no exterior. Convencido de que uma arquitetura sem planejamento interno perde a funcionalidade, começou a dedicar-se à criação de móveis. Suas peças misturam linhas modernas e elementos tradicionais, assim como o próprio povo brasileiro. Madeiras nativas e couro são duas constantes em seu trabalho. E talvez os furos sejam uma terceira. Em muitos de seus móveis, como a cadeira Katita (foto), o banco Sonia, o sofá Danif e a luminária Xibô, o designer incorporou alguns buracos. Tal característica revela ainda um lado lúdico do processo criativo de Rodrigues.

 

Cores quentes

Arquiteto, decorador, escritor, DJ, estilista. O multitalentoso Karim Rashid acredita que o design e a beleza podem simplificar nosso cotidiano. E isso inclui a nossa vida na cozinha. Com sua notória criatividade e irreverência, o premiado designer egípcio criou, em parceria com a eslovena Gorenje, um forno de embutir que além de bonito, também se molda ao humor do “chef”. Por meio de um sistema de LEDs, o acessório muda de cor conforme o desejo de seu dono e pode oscilar do pink - cor favorita do designer, que já declarou que “o rosa é o novo preto” – até o verde-limão. As luzes multicoloridas do sistema batizado de MoodLite têm seu apelo estético, mas também são funcionais e permitem ver o alimento que está sendo assado no forno. Um toque lúdico que seduz até quem não tem o menor talento para cozinhar. Com essa criação, Rashid prova, mais uma vez, que moda e design estão irremediavelmente conectados, até no mundo gourmet.

 

O cavalo na sala

Um cavalo inteirinho preto com 2,4 metros de altura. Mas que não serve para montar. Tão imponente – e grande – quanto o animal de verdade, esse abajur da marca holandesa Moooi é uma peça para quem quer ousar e surpreender. Você não leu errado. Trata-se de um abajur com quase três metros de altura! Feito de poliéster, metal e tecido, é uma cópia fiel de um equino. Seu lado funcional é, claro, iluminar um ambiente. Mas a peça carrega ainda um curioso aspecto nada óbvio. Assim como as roupas, os objetos que escolhemos para nos rodear querem dizer alguma coisa. E quem opta por este em questão, diz o que quer que seja em alto e bom som. Ao rejeitar qualquer tipo de abstração, a peça nunca deixa de provocar uma forte reação em quem a vê. Como nossas escolhas são muito influenciadas por nossas emoções, nem sempre escolhemos o que é apenas útil. Numa espécie de conto de fadas, paixão e loucura são fundamentais também no design.

 

Em busca do tempo

Logo que foi criada, em 1978, a poltrona Proust Geometrica foi reconhecida como um ícone do design do século 20. Originalmente desenhada pelo arquiteto e designer italiano Alessandro Mendini para o Palazzo dei Diamanti, em Ferrara, no norte da Itália, a peça ganhou diversas reedições como a que aparece acima. Como manda a tradição, ainda hoje, todo o seu acabamento é feito à mão. E apesar de preservar as formas originais, a nova versão traz ares contemporâneos ao design dos anos 1970. A poltrona com estrutura de madeira esculpida e pintada à mão agora aparece estofada com um tecido de algodão multicolorido projetado pelo próprio Mendini. Nascida como um tributo ao escritor francês Marcel Proust, cuja principal obra é Em Busca do Tempo Perdido, a peça prova que existem coisas que nunca ficam para trás.

 

Ilusão de ótica

Quando uma fábrica tradicional de vidro – mas aberta a novas tecnologias – se une a uma designer conceitual, o resultado não pode ser menos surpreendente do que a mesa Crossing, desenhada pela espanhola Patricia Urquiola para a italiana Glas Italia. Feita de vidro temperado, transparente e ultraclaro, a peça multicolorida tem uma estampa geométrica tridimensional que muda constantemente dependendo do ponto de vista. É a combinação perfeita entre funcionalidade, elegância, originalidade e técnica. Por meio de um processo de laminação particular, o vidro de cristal foi montado e sobreposto de forma irregular, reforçando o efeito gráfico que tanto chama a atenção. O conjunto de topo e base, que se juntam de forma sutil, cria uma obra de força e personalidade. E que ainda tem tudo a ver com os tempos modernos, que vivem em constante transformação.

 

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