Prestes a retornar aos palcos, atriz comemora a trajetória de sucesso
Da adolescência, a atriz Aline Fanju (37) recorda que um de seus bens mais preciosos era uma “mochilinha de acampar” que a acompanhava sempre – mesmo que a grande aventura fosse ir até à cidade vizinha, como ela admite, entre risos. A paixão por desbravar o mundo e vivenciar novas culturas continua a mesma e, ao visitar o Castelo de CARAS, a talentosa paulista disse realizar um sonho. “New York estava entre os três lugares que eu sonhava conhecer junto com Paris, que eu fui no ano passado, e Berlim, que fui este ano. Nem acredito que consegui riscar os três da minha lista num espaço de tempo tão curto!”, entrega a morena nascida em Ribeirão Preto, interior de SP.
A estada americana trouxe um gás extra para Aline, que se prepara para reestrear a peça Decadência, no CCBB do Rio. “Tivemos uma temporada em agosto e a resposta do público foi incrível. Agora ficaremos em cartaz de 24 de novembro a 18 de dezembro”, conta a beldade. “É um texto bem político e fala da distância entre as classes sociais. O elenco sou só eu e o Erom Cordeiro e nós fazemos dois casais, um de aristocratas e outro de um proletário e uma emergente. É uma peça de teatro físico e está sendo um desafio maravilhoso”, acrescenta ela.
Aclamada por performances marcantes como a Maristela, da novela das 7 Totalmente Demais, a atriz está cheia de planos para 2017. “Quero viajar com a peça, fazer cinema com um coletivo que participo, estudar… A lista é grande!”, avisa Aline.
Você cortou o cabelo curtinho para a peça?
Sim e eu adoro mudanças. Na novela, por exemplo, tive um loiro platinado e depois fiquei morena. Tenho vaidade, mas ao mesmo tempo um desprendimento. Quan do eu cortei, comecei a enxergar outros lugares, outros poderes de sedução, usar roupas que deixam as costas nuas e mostram a tatuagem que tenho na nuca.
Como se organiza para fazer TV, teatro e cinema?
Acho que a vida do ator é meio no improviso, as coisas surgem, brotam. Diferente do teatro, que na verdade é a minha escola, na TV você não tem muito poder de ação, você depende de ser escolhido. Eu sou uma atriz que tem um fluxo de trabalho muito bacana, mas não sou aquela que tem oito projetos bombando ao mesmo tempo no meu e - mail. Eu não sou uma atriz conhecida exclusivamente pela TV porque faço muito mais teatro.
Bate insegurança?
Confio na trajetória que construí. Acho que o mercado me enxerga nesse lugar, as pessoas me respeitam. E tem de ser organizada, né? Fazer planos para o futuro enquanto batalha pelo agora.
É supersticiosa, tem manias?
Só antes de entrar em cena que eu tenho os meus “axés”. (risos) Eu tenho uma reza, que é minha, que eu chamo Dionísio para me ajudar a concentrar, me inspirar e trazer foco, e também chamo todas as entidades simpatizantes com a arte. Ai! Espera, eu tenho uma mania sim! Quan do eu estou concentrada, tenho mania de contar os dentes com a língua, com a boca fechada, claro. Não é uma coisa esquisita? (risos)
O que prefere: drama ou comédia, mocinha ou vilã?
Com a comédia tenho menos intimidade, fiz menos, mas me apaixonei por ela nos meus trabalhos mais recentes. A Ma ristela foi oficialmente a minha primeira comédia na TV e adorei. Fazer rir é muito difícil, estudei muito e que bom que deu certo! Fiz a peça Razões pra Ser Bonita por três anos com a Ingrid Guimarães e aprendi muito com ela.
O que mais admira nas pessoas? E o que repudia?
Difícil escolher uma coisa, é sempre um conjunto, né? Admiro muito a inteligência. E não gosto de pessoas desleais. l
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