Em entrevista à imprensa nos bastidores de Família é Tudo, Daniel Rangel também falou sobre desafios de interpretar o tímido Guto
Encarando mais um desafio em forma de personagem, Daniel Rangel (28) não esconde a empolgação em apresentar o tímido Guto para o público de Família é Tudo. A CARAS Brasil esteve presente em uma entrevista à imprensa nos bastidores da novela, e o artista revela que costuma ler os comentários sobre sua performance, e que os usa como um "termômetro" para seu trabalho.
"Costumo [acompanhar os comentários]. No início a gente sempre tenta não olhar, mas no fim a gente acaba olhando para ter uma resposta. É um bom termômetro, é só a gente não levar a ferro e fogo", conta Daniel Rangel. "Se a gente se apegar a isso, paralisamos e ficamos com medo."
Na trama de Daniel Ortiz (51), Rangel interpreta o estagiário da Mancini Music. Nerd e com problemas de gagueira, o personagem se apaixonará por Lupita (Daphne Bozaski) e precisará disputar a atenção da amada com o charmoso Júpiter (Thiago Martins).
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Apesar de procurar não se apegar aos comentários negativos, o artista diz que usa as críticas construtivas para melhorar seu trabalho e que, no momento, tem visto que o público está gostando da novela que estreou no início de março —e também tem percebido uma grande torcida por Guto, no triângulo amoroso entre Lupita e Júpiter.
O ator afirma que, desde o fim de Amor Perfeito, deixou o cabelo crescer para o personagem e mergulhou na caracterização nas roupas de Guto. Para ele, o maior desafio é a gagueira, mesmo já tendo entendido que não existe um jeito correto para gaguejar.
"É sempre um desafio, a questão da gagueira e um personagem mais tímido. A gagueira é um eterno desafio, até o final vai ser: 'será que gaguejei direito nessa fala?'", diz. "Todos nós já tivemos um momento de gagueira."
O ator também diz que, diferente de Guto, era mais bagunceiro em sua infância. Porém, foram nos momentos em que brincava só que percebeu sua veia artística e a vontade de contar históras. "Tinha meus momentos de brincar com os meus bonecos, criando histórias. Foi meu primeiro contato com a arte, de me imaginar nesse lugar como adulto e profissional, como um contador de histórias."
Apesar disso, ele conta que, assim como o personagem, também já sofreu por amor. "Já sofri bastante, a adolescência então... aqueles amores de escola, que você não sabe se é uma amizade, e vai gostando, querendo ficar mais perto. Já chorei, já sofri. Eu sou intenso."
Com o sucesso nas telinhas, o artista também afirma que está se acostumando com a fama e o título que recebeu de galã. "É tranquilo, mas eu acho uma doideira. Não consigo me ver nesse lugar, fico tentando fingir costume. Para mim, ainda tenho a visão do menino que brincava com os bonecos no quarto e via todas as novelas. Esse lugar de galã é um lugar que as pessoas nos veem."
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