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Cecília Dassi na Ilha de CARAS: 'eu virei mulher'

Na TV desde os 4 anos, ela conta como venceu a timidez para fazer uma Lolita em Viver a Vida

Redação Publicado em 12/04/2010, às 13h51 - Atualizado em 22/04/2010, às 09h55

A diversão da atriz na piscina. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA; PRODUÇÃO: MIRIAN FONSECA; BELEZA: DUH; AGRADECIMENTO: ATELIER REAL, KI CORPO E MARA MAC

A atriz Cecília Dassi (20) dá risadas ao falar sobre a reação de pessoas nas ruas com as cenas da sensual Clarisse, sua personagem em Viver a Vida. "Sempre perguntam: o que aconteceu com aquela menininha meiga? Agora ela está aparecendo de calcinha na TV...", conta, na Ilha de CARAS. A garotinha que permanece viva na memória popular é a doce Sandrinha, que ela fez em Por Amor, em 1997, quando tinha apenas 7 anos. Apesar de os olhos azuis marcantes e o sorriso cativante continuarem os mesmos, Cecília admite que muita coisa mudou. Ela virou mulher. "Deve ser difícil para as pessoas que me viram pequena absorverem a ideia de que agora faço papel de uma Lolita. Mas todos apoiam, dizem que estou linda e preciso mostrar mesmo que cresci", conta. Gaúcha de Esteio, Cecília também se orgulha da carreira: começou na TV com 4 anos e está em sua oitava novela na Globo. O sucesso, no entanto, não prescindiu de uma fase de indecisão sobre o futuro. "Aos 16 anos parei para pensar se queria mesmo ser atriz. Muita gente começa cedo e não consegue continuar. Esse era meu medo", lembra. Hoje, mesmo com a certeza da paixão por atuar, ela também cursa faculdade de Psicologia. Outra alegria é o namoro de três anos com o estudante de jornalismo Bruno (22). "Ele entende meu trabalho. No início, até ficava receosa sobre o que os amigos dele falariam. Mas está tranquilo. Ele só prefere não assistir a certas cenas (risos)", admite. - Clarisse brinca muito com o jogo da sedução. E você? - Sou tímida. Conto piada, dou risadas com as pessoas, mas só depois que conheço. E, mesmo assim, não faço no sentido de provocar, chamar a atenção. Nunca fui o tipo de adolescente que usa roupa decotada para atrair olhares. O papel até ajudou a me soltar. - Como foi gravar cenas da novela só de calcinha? - Achei que fosse mais difícil, me enganei. Na hora, a gente desliga. Entrava no estúdio e esquecia. Se estivesse nua, talvez não conseguisse abstrair, mas vestia uma calcinha comportada. A maior dificuldade foi mostrar sensualidade, é um terreno novo para mim isso de explorar o corpo. Estou tendo um feedback positivo. - Como cuida da parte física? - Faço pilates, teoricamente (risos). Às vezes, duas, três vezes por semana, quando dá tempo. Nunca tive tendência para ganhar peso, mas me cuido. Mesmo que não engorde, tem a questão da celulite, do colesterol. Então, evito fritura, refrigerante e doce. Sou uma formiguinha. Mas quando preciso controlar, pego morango, uva e ponho no pote. Aí me distraio. - Você se considera vaidosa? - Quando fiz Suave Veneno, cortaram meu cabelo e ficou horrível. Não queria sair de casa. Nessas horas, fico na frente do espelho pensando: o que vão dizer? Mas sou tranqüila. Gosto muito de maquiagem. Se pudesse, saía de casa todo dia como uma drag, com cílio postiço e glitter. Sei que para ir ao mercado não é necessário base, rímel, mas passar um blush, batom, corrigir a olheira, não deixo de fazer. É questão de vaidade mesmo. - Mudaria algo em você? - Se um gênio me oferecesse 10 centímetros a mais de altura, aceitaria. Mas não é um problema. - Você e Bruno se relacionam há três anos. Nunca teve uma fase mais namoradeira? - Sempre fui sonhadora, romântica, de pensar em príncipe encantado. Não gosto de ir para night, de ficar. Como posso beijar alguém que não conheço? Não sei nem se usa droga, quem é a família... Beijo é íntimo. Não tenho preconceito contra quem faz, mas nunca consegui. Sinto aflição só de pensar. Então, todas as pessoas com quem me envolvi, conhecia, admirava, tinha carinho. Eu e Bruno éramos do mesmo colégio.

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