Juntos há oito anos o casal pensa em ter filhos: 'Todo mês torço para que a menstruação dela atrase', fala Kiko
Ele assume ter pinta de galã, mas alçar ao posto no seu primeiro trabalho de destaque na TV, em Amor à Vida, que chegou ao fim na última sexta-feira, dia 31, não passava pela cabeça de Kiko Pissolato (33). “Dormi anônimo e acordei famoso. Foi uma grande surpresa. A novela não é como o teatro em que você sabe o fim da história”, celebra, na Ilha de CARAS, após roubar a cena entre grandes nomes do elenco ao viver o par romântico de Susana Vieira (71). “Este trabalho foi um divisor de águas na minha vida”, vibra ele, que celebra dez anos de carreira, parte deles dedicados ao teatro na companhia da mulher, a atriz Bruna Anauate (31). Juntos há oito anos, sendo seis de casados, os dois contam que ao longo do tempo aprenderam tanto a compartilhar momentos de alegria como a superar dificuldades, o que contribui ainda mais para solidificar a relação. Foi assim em 2007, quando Bruna ajudou Kiko a vencer um câncer no testículo. “Ela é parceiraça”, derrete-se ele, já curado e ansioso para a qualquer momento receber a notícia de que será pai pela primeira vez. “A doença não me impede de ter um filho, assim como não afetou a masculinidade. A gente tinha essa preocupação, mas nos tranquilizamos com os exames. Está tudo certo. Todo mês torço para que a menstruação dela atrase”, diverte-se o galã, exibindo corpo torneado com musculação e corridas.
– Você mudou a sua postura após enfrentar o câncer?
– A vida me deu uma nova oportunidade. Hoje, priorizo o que gosto. Prefiro ficar pobre fazendo teatro pelo resto da vida do que me corromper com um trabalho que não me dê prazer.
– A doença mexeu de alguma forma com sua religiosidade?
Kiko – Sempre tive curiosidade sobre a questão. Depois do que passei, me aprofundei no assunto e me tornei umbandista.
– Bruna, você não teve ciúme das cenas quentes do Kiko com Susana Vieira?
– Assisto a todos os trabalhos dele. Por ser da mesma área, tenho o controle da situação.
Kiko – É tudo bem profissional. E Bruna já viu cenas de sexo minhas mais fortes, na Globo mesmo, no seriado Na Forma da Lei, com Leona Cavalli, e na novela Insensato Coração, com Deborah Secco, ambas da Globo.
– Como foi atuar ao lado do ícone Susana Vieira?
– Ela é supergenerosa. Todo mundo paga coaching e a minha foi Susana Vieira! Ela me deixou muito confortável. Foi mais fácil fazer cenas ao seu lado do que seria com uma atriz iniciante. Sabe tudo. Quando tinha de beijá-la, ela dizia: ‘Me beija aqui porque a câmera está ali’.
– Como foi a repercussão do personagem entre o público?
– Brinco que a minha carreira veio em dose homeopática para que eu pudesse me preparar para isso. Seria difícil cair de paraquedas neste universo. Agora, é manter os pés no chão, procurar encarar com naturalidade... Continuo indo ao mercado, à praia, saindo à rua sem me esconder. Estou famoso, não sou famoso. Com Brad Pitt e Neymar, por exemplo, deve ser muito complicado. Agora, acabou a novela e não sei o que vai acontecer comigo na televisão. Vivo de teatro, inclusive estreio em maio a peça Manual Para Dias Chuvosos, em São Paulo.
– Mas ajuda na profissão ter o biótipo de galã?
– Ajuda e atrapalha. Na época em que fiz a oficina de atores da Globo, em 2009, ouvia que tenho perfil de protagonista. Mas aí passei três anos fazendo teste para esse tipo de papel e sabe o que aconteceu? Nada! Competia com gente ‘de nome’. E, como há o apelo comercial, sempre perdia porque o normal é que convoquem atores mais famosos.
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