Juliana Didone: "Brinco que quero casar na praça"

A chegada dos 30 anos tem sido transformadora na vida de Juliana Didone. Uma das mudanças veio com o artista plástico Flávio Rossi (36), com quem a atriz se relaciona há dois anos. Há sete meses, estão morando juntos. “É a primeira vez que divido a casa com alguém e está sendo incrível”, vibra a intérprete da hebréia Leila em Os Dez Mandamentos. Apesar disso, conta que não planeja oficializar. “Não tenho o sonho de usar véu e grinalda, assinar papel no cartório. Brinco com ele que quero casar na praça. Sempre fui bem independente. Saí de casa aos 15 anos. Mas aos 30 me sinto segura para compartilhar a vida e meus afetos. Pela primeira vez tenho bichos de estimação, Raul e Modi, nossos gatos amados”, conta ela, que em agosto poderá ser vista ainda como uma domadora de serpentes na série O Hipnotizador, na HBO. “É um trabalho de muita qualidade”, orgulha-se. A rotina a dois traz algumas preocupações, mas Juliana diz ter aprendido a enfrentar as adversidades . “Hoje, vejo que as pessoas são falhas. Na convivência, ele não vai ser perfeito como imaginei, nem eu vou ser para ele. Não sou a princesa que um dia talvez pensei que fosse. Vamos dividir a vida. Conflitos fazem crescer”, destaca.

– Vocês falam sobre filhos?
– Sim. Flávio é o namorado com quem mais tive intimidade para ser quem  sou, sem vergonha de mostrar a parte chata. É o amor da minha vida. Vamos querer um bebê, mas não estamos programando.

– E fisicamente, como está sentindo a chegada dos 30?
– Tenho mais celulite, cabelos brancos, que arranco (risos), e tendência a engordar. Mas está tudo bem, sem neuras. A minha vaidade é estar bem fisicamente. E olho no espelho e vejo que estou bem, sim. A roupa cabe.

– Como mantém a boa forma?
– Meu problema sempre foi o doce, mas já fui mais ligada. Não como carne há mais de três anos. Um dos meus programas preferidos é sentar em um restaurante, beber vinho e comer bem. Mas, durante a semana, a alimentação é equilibrada. E faço yoga, natação, corro. Hoje, minha preocupação não é ser bonita, mas sim um instrumento desconstruído e aberto para os personagens. Gosto de me desafiar nas escolhas da minha carreira.

– O que mais destaca em Os Dez Mandamentos?
– Sempre fico surpresa com o texto da Vivian de Oliveira. A Leila é forte. Também tenho garra. Herdei da minha mãe. Fui criada só por ela, que me ensinou coisas primordiais, deu o meu caráter.