Na Ilha de Caras, atriz repercute dilema de sua personagem na global Salve Jorge e exalta as conquistas do coração
Apaixonada pela arte de interpretar, Dani Moreno (27) colhe os frutos de sua dedicação e empenho ao ofício. No ar com a novela global das 9, Salve Jorge, a atriz roubou a cena com o drama de sua personagem, Aisha, jovem traficada para o exterior ainda bebê que não mede esforços para entrar em contato com suas origens. “As pessoas me param na rua e não é só para tietar, mas também discutir o personagem comigo e dar opinião. É um papel muito conturbado, cheio de emoções e histórias encontradas e desencontradas”, enfatiza ela, durante estada na Ilha de CARAS, no litoral fluminense. Para a paulistana, a rotina de gravações também é uma fonte de aprendizado. Afinal, ela contracena com os talentosos Antonio Calloni (51) e Zezé Polessa (59), seus pais adotivos na trama. “O Calloni e a Zezé literalmente me adotaram! Eles são generosos e temos uma troca gostosa, uma química que rolou logo de cara”, elogia ela, cuja estreia na telinha foi em Amor e Revolução, do SBT.
A realização profissional se repete quando o assunto é o coração. Namorando há quase dois anos o personal trainer Daniel Garcia (32), Dani vê no relacionamento seu ponto de equilíbrio. “Sou uma pessoa agitada e Daniel me acalma. Ele consegue me dar paz, consegue puxar o freio!”, explica a artista, que mora junto com o amado, no Rio, há pouco mais de um ano.
– Como descobriu a vocação?
– Na verdade, desde pequenininha eu adoro cantar. Cantava muito com o meu pai e, quando tinha 17 anos, ele faleceu e parei de cantar. Aos 19 anos, comecei a fazer uma oficina de atores e a possibilidade de unir música e teatro começou a mexer muito comigo.
– Você parou de cantar por conta da perda de seu pai?
– Para mim, não fazia mais sentido, eu cantava sempre com ele. Meu pai me incentivava a fazer teatro e eu dizia para ele que não queria ser atriz, queria ser cantora! Ele não conseguiu seguir carreira na música, mas me incentivava. Então, fiquei meio reclusa, mas depois voltei. Acabei me formando em Rádio e TV e fui trabalhar na área, mas a paixão pelo palco falou mais alto e comecei a me dedicar a ele. Já fiz teatro, TV e tenho vontade de fazer cinema.
– E a música hoje?
– Não fui cantora profissional, pois não deu tempo. Aliás, não tenho mais essa vontade. Hoje, só voltaria para a música se fosse aliada ao teatro, cinema ou televisão. Quem sabe um musical?
– Superar a perda de seu pai a fortaleceu...
– Quando passamos por momentos de tristeza, a gente aprende a valorizar cada gotinha de felicidade. E estou muito feliz. Não tenho do que reclamar, está tudo perfeito, tudo lindo.
– Seu personagem gera muitas opiniões. No lugar de Aisha, você tentaria reencontrar a família biológica como ela fez?
– Eu iria atrás. É angustiante, pois a pessoa quer saber de onde veio e porque foi parar lá. Será que a mãe dela estava passando dificuldades? Será que ela pode ajudar essa mãe, já que foi adotada por uma família rica? Tudo isso é um grande movimento dentro da pessoa e vai muito além do material.
– Você se desliga do papel ou leva para casa as emoções?
– Depende das cenas. Normalmente, quando gravo cenas de discussões com a minha mãe ou de carinho com o meu pai, acabo levando para fora do Projac. É pesado, mexe com as emoções da gente. Não tem como não se envolver com um drama desses.
– Com o término da novela Salve Jorge, que balanço você faz desse trabalho?
– O bom da nossa profissão é que, a cada trabalho, quebramos tabus, ‘colocamos’ questões, pontos de vista e fazemos a sociedade pensar. Aisha cumpriu seu papel. É bom realizar nosso trabalho com um objetivo social tão forte. Fora o prazer de ter atuado e aprendido com um time incrível, de equipe e elenco tão generosos. Cresci não só pessoalmente, mas também como atriz.
– Você mora com seu o namorado. Pensam em casar?
– Namoramos há quase dois anos e pensamos em casar quando acabar a novela. Já estamos planejando, mas não decidimos uma data. Provavelmente no final do ano. Tenho vontade de construir a minha família, ter filhos e ser feliz, mas o sonho de colocar véu e grinalda nunca tive. O negócio mais importante está no coração.
– A boa forma é consequência de ter um personal em casa?
– Sou muito preguiçosa. (risos) Mas Daniel me põe na linha, porque eu peço. Procuro ir, pelo menos, duas vezes na semana, à academia. Ele surfa e até já me deu uma prancha de bodyboard, agora estou me arriscando a entrar no mar.
Felipe Andreoli diverte ao comparar o filho com grande baterista canadense: ''Sem forçar a barra''
Pedro Carvalho esbanja sensualidade na Ilha de CARAS
A essência de Adriana Stell encanta Ilhabela
Decoração da Ilha de CARAS: Caramanchão
Cecília Dassi sobre o casamento: "Que seja o mais rápido possível"
Na Ilha de CARAS, Rachel Ripani fala da tranquilidade trazida pelo filho Theo