Atriz desde os 2 anos, ela avisa: ‘Não sou mais a criança que cresceu na TV
Um mulherão de pouco mais de um metro e meio de altura, mais precisamente 1,53m. É assim que Carla Diaz (20) se define. “Cheguei a negar isso, mas depois pensei: ‘Só as mais altas podem chamar atenção?’ Os gostos variam, ganhei curvas”, valoriza a atriz, que pesa 44 quilos e esculpe as formas com aulas de jazz, gafieira, balé além de dança do ventre, que pratica desde 2001, quando viveu a Khadija em O Clone, novela que vem sendo reprisada na Globo. “As pessoas próximas e os fãs se surpreendem quando me veem já adulta. Na maioria das vezes, brincam: ‘Inshalá, como você está grande.’ Cresci por dentro e por fora”, orgulha-se, na Ilha de CARAS. No momento, a prioridade é o trabalho, já que prefere não falar sobre a relação de um ano e meio com o designer Patrick Clark (22), seu primeiro namorado, que passa por uma fase de reavaliação. No ar como a órfã Márcia, em Rebelde, da Record, ela lembra que começou na TV com 2 anos, participando de um comercial, e não parou mais. A atriz cresceu no vídeo em produções como Éramos Seis (1994) e Chiquititas (1998). “São 18 anos de muito trabalho. É um exercício diário me superar profissionalmente. Ouso sempre”, conta a estrela, que debuta como produtora da peça Um Chorinho para Dona Baratinha.
– Além da silhueta, o que mais mudou em você?
– A minha voz não é mais tão fininha. (risos) Também estou mais madura, apesar de ter encarado responsabilidades mais cedo que as outras crianças.
– E hoje, você já se enxerga como uma adulta?
– Para sempre vou ter um lado menina, adolescente, criança mesmo. Mas isso não impede de ser responsável, vou ao banco, pago as minhas contas... Comprei o meu próprio apartamento, mas ainda moro com minha mãe, Mara.
– Nas fotos você já gosta de passar uma certa sensualidade?
– Não é exatamente sensualidade. Sempre antes de fotografar, gosto de me produzir, usar maquiagem mais forte, roupa da moda. Mas não mostro nada de mais, não exponho o corpo. A intenção é revelar que cresci, vou fazer 21 anos, não sou mais a criança que começou na TV, dezoito anos atrás, ou atuou em O Clone.
– Há algum arrependimento por ter começado a vida profissional tão cedo?
– Imagina. Não deixei de brincar por causa do trabalho. Curti as bonecas, quando cresci mais um pouco, comecei a passear com minhas amigas no shopping.
– Qual foi a sua maior realização material?
– Há cinco anos, comprei um apartamento na Barra para morar com a minha mãe. Somos unidas, conversamos bastante, nunca dei dor de cabeça a ela. Não sou de abusar muito, de chegar tarde em casa. Estou em uma rotina profissional tão exaustiva que realmente não tenho tempo para sair, ir a baladas.
– Apesar do momento delicado afetivo em que vive, você valoriza o romantismo, o casamento?
– Valorizo, inclusive, sempre que vou a um casamento, me emociono. Então, se puder realizar, vou querer fazer uma cerimônia. Casar é uma demostração de amor e união. Acho muito bonito.
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