Roberto Carlos leva bolo para empresário, que lança biografia 'O Livro do Boni' no dia dos seus 76 anos cercado pela família e grandes estrelas
Grandes nomes da TV, importantes empresários e família. Não faltou ninguém ao lançamento da biografia de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-todo-poderoso da Rede Globo, que deixou a emissora há 14 anos, quando ocupava a vice-presidência. Até o Rei foi reverenciar o empresário, atualmente dono da TV Vanguarda, do interior de São Paulo. Roberto Carlos (70) chegou à noite de autógrafos de O Livro do Boni, no Copacabana Palace, Rio, com um bolo reproduzindo a obra do amigo, que completava 76 anos naquele dia. “Roberto é meu maior presente. Levei um susto quando o vi, meu coração disparou, porque tenho um carinho grande por ele. Quando a gente pensa que nada vai acontecer, Roberto está lá”, emocionou-se o autor, responsável pelos especiais de fim de ano do cantor na Globo. “Não sabia que seria surpresa, porque não gosto de surpresas. Viria mais tarde. Eu estava no estúdio terminando o trabalho do DVD de Jerusalém. Assim que cheguei, pediram que ficasse quietinho. Falei: ‘Agora não tem jeito’. Se o deixei feliz, então está bom. Todos os amigos adoram Boni, e eu sou um deles”, ressaltou Roberto Carlos.
Bem-humorado, o executivo, que ficou 30 anos na Globo, lembrou que o livro é o resultado de uma “ameaça” da sua mulher, Lou de Oliveira (54). “Ela me pressionava para que escrevesse. Não queria porque achava que o livro seria um capítulo que encerraria minha vida profissional. Até que um dia Lou disse que faria. Diante da possibilidade, resolvi contar as histórias”, divertiuse o criador de atrações como o Jornal Nacional, em 1969, e o Fantástico, em 1973. “Devo a ele meus primeiros passos. Estou aqui para prestigiar o amigo e antigo chefe”, disse Cid Moreira (84).
Conhecido por seu padrão de exigência e informes através de duros memorandos, Boni estendeu à família seus famosos comunicados. “Ficava de castigo através de memorando, para depois eu não falar que não sabia. Ele escrevia: “Eu, Diogo Boni, não posso jogar futebol, videogame...”, recordou o empresário Diogo Boni (33), da união do executivo com Laís Faria Simões. “Boni dava bronca com razão. Quando fiz O Dono do Mundo, queria fumaça no estúdio porque via em cinema. Por causa do arcondicionado, todas as cenas ficavam enfumaçadas. E ele disse: ‘Ou você acaba com isso agora ou está fora da novela’”, contou, rindo, o diretor Dennis Carvalho (65).
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