Preta Gil: 'Eu acredito no ecletismo'

Filha de um dos maiores ícones da música brasileira, Preta Gil (36) cresceu rodeada dos mais diversos gêneros de artistas que se pode imaginar. Não é à toa que em seu Ipod coexistam desde o nosso funk brasileiro até os clássicos do pop americano dos anos 80. E é desse liquidificador de referências que deriva a Noite Preta, festa que a cantora apresenta há 4 anos em todo o Brasil, e que ao longo do tempo conquistou uma legião de fãs. Logo após sua apresentação na boate paulistana The Society na última terça-feira, 28, Preta contou à CARAS Online que escuta de tudo atualmente, e que só canta o que realmente acredita.

"Eu acredito no ecletismo. Não canto porque acho graça, canto porque acredito e acho bom. E é disso que as pessoas gostam", contou após apresentar seu repertório que passou por Mc Marcinho, Luan Santana, Daniela Mercury e Olodum. Segundo Preta, a escolha de seu repertório tem a preocupação de saber o que as pessoas têm escutado nos últimos tempos, afinal, ela gosta de estar atualizada. "O que eu escuto na rádio eu canto. Em alguns casos, testo para ver o que as pessoas gostam mais. Tem lugares que canto especialmente algumas coisas que sei que as pessoas conhecem e curtem mais". Tudo para agradar os fãs.

Embora tenha crescido escutando clássicos como Cazuza, Dominguinhos, Fábio Jr. e Djavan, a cantora contou que não deixou de se render às novas tendências que surgiram nesses novos tempos. "Eu adoro o sertanejo universitário, canto várias no meu show", completou.

Recentemente, Preta lançou um concurso na internet para escolher uma das músicas de seu novo CD. Ela pediu a seus seguidores no Twitter que enviem composições inéditas para uma pré-seleção. As dez preferidas passarão por uma votação no próprio microblog e a vencedora fará parte do repertório do CD que será gravado em setembro.