O vitiligo é uma doença que se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas com limites precisos e de tamanhos diversos na pele. Pode manifestar-se em qualquer parte do órgão, porém é mais comum no rosto, nas extremidades das mãos e dos pés, nos cotovelos, em torno da boca e dos olhos, na região genital e na perianal. Ocorre igualmente nas áreas em que existem pelos e cabelos, que também podem ficar brancos.
Conhecida desde a Antiguidade, a doença atinge cerca de 1% dos homens e das mulheres de todas as raças — no Brasil, por exemplo, calcula-se que haja por volta de 2 milhões de portadores. Apresenta um traço familiar — 20% a 30% dos portadores têm outros casos na família. Pode surgir em qualquer período da vida, mas inicia-se mais entre os 20 e os 30 anos de idade. Pode manifestar-se em apenas uma região do corpo (tipo segmentar) ou em várias regiões (tipo generalizado).
Ainda não se conhece o que a causa. Existem algumas teorias. A mais aceita — e também a mais provável — é a de que se trataria de uma doença autoimune, ou seja, em que o próprio organismo produziria anticorpos que atacariam e destruiriam os melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento marrom-escuro ou preto presente na pele. Este fenômeno pode ser desencadeado, entre outros fatores, por ferimentos, traumatismos, queimaduras pelo sol, traumas psicológicos, estresse e ansiedade.
Vitiligo não é fatal, como se sabe, mas causa muito constrangimento para os portadores. Eles se sentem inferiorizados por sua aparência, têm dificuldade de freqüentar lugares públicos e nas relações interpessoais em geral. Isolam-se e, dessa maneira, se tornam presas fáceis dos quadros depressivos.
Pessoas que suspeitem que possam ter vitiligo devem consultar um médico dermatologista o mais breve possível, porque há casos em que a evolução é rápida, o que dificulta o tratamento. Caso não conheçam nenhum especialista na doença em sua cidade ou região, podem escolher um no site da Sociedade Brasileira de Dermatolgia (www.sbd.org.br).
O diagnóstico de vitiligo é clínico. Só com esse exame, aliás, se consegue diagnosticar a maioria dos casos. Mas às vezes é necessário fazer biópsia para se ter certeza de que se trata realmente da doença: consiste em retirar um fragmento de pele e enviar a um laboratório para que constate que não há melanócitos na área da pele que foi atingida pela doença.
Hoje, existem muitas formas de tratar vitiligo, que vão desde remédios e fototerapia com sol ou luzes especiais, até laser e cirurgia. O médico escolhe o tratamento de acordo com o estágio e a gravidade da doença — pode até combinar vários tipos de tratamento. O resultado, claro, vai depender de como o organismo do portador reage. Mas, se ele for perseverante e tiver disciplina, as possibilidades de sucesso na cura aumentam bastante. Portadores que sofrem muito com o vitiligo, finalmente, podem suavizar as incômodas manchas em sua pele com cosméticos específicos indicados pelo médico.
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