A cantora Madonna divulgou um comunicado em que se defende das críticas de Joyce Banda, presidente do Malawi; a governante havia dito que a estrela pop exigiu tratamento vip durante visita ao pobre país africano
Madonna (54) rebateu críticas da presidente do Malawi, Joyce Banda (62), que afirmou que a rainha do pop fez exigências de vip durante a visita recente ao país africano. "Estou triste por ela ter decidido divulgar mentiras a respeito do que temos feito, sobre minhas intenções, sobre como me portei ao visitar o Malawi e outras inverdades. Mas não tenho nenhuma intenção de desviar meu foco com essas alegações ridículas", disse Madonna por meio de comunicado divulgado nesta quinta-feira, 11.
A cantora esteve no país no começou deste mês, acompanhada pelos filhos Lourdes Maria (16), Rocco (12), Mercy James (8) e David Banda (7) - os dois mais novos foram adotados no Malawi - para conhecer dez escolas de ensino básico construídas por ela em parceria com as organizações Raising Malawi e buildOn. "Minhas crianças e eu ficamos mais que satisfeitos em visitar essas escolas e ver o progresso maravilhoso alcançado. Continuarei firme no meu compromisso de ajudar a educar as crianças do Malawi", afirmou a rainha do pop.
A polêmica envolvendo Madonna e o governo do país africano começou após a presidente Joyce Banda ter soltado um comunicado criticando supostas exigências da estrela do pop durante a visita. "Sabe-se que Madonna é uma cantora de fama internacional. Mas isso não obriga qualquer governo, incluindo o do Malawi, a dar a ela tratamento de Estado. Esse tipo de tratamento, mesmo que ela merecesse, é discriminatório e não obrigatório”, diz o documento. A presidente também deu a entender que Madonna espera retorno de mídia com a atitude filantrópica. "O conceito de bondade, até onde se sabe, é gratuito e anônimo. Se não puder ser livre e silenciosa, não é bondade, é outra coisa. Aproxima-se da chantagem", afirma, ainda, o comunicado.
A rainha do pop rebateu as acusações e negou que tenha exigido qualquer privilégio. "Fui ao Malawi, sete anos atrás, com boas intenções. Voltei para ver as novas escolas que construímos. Não pedi tratamento especial no aeroporto ou em qualquer outro lugar durante minha visita. Não vou me distrair ou desencorajar pela agenda política de outras pessoas. Fiz uma promessa para as crianças do Malawi e estou mantendo-a", concluiu.
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