Saiba a história dos seis reis britânicos que tiveram o mesmo nome que George, o filho de Kate Middleton com o Príncipe William
Para a alegria dos fãs da família real, Kate Middleton demorou apenas dois dias para anunciar o nome do seu primeiro filho com o príncipe William – lembrando que a princesa Diana demorou uma semana para revelar o nome do seu primogênito e a rainha Elizabeth II esperou um mês até contar que seu filho iria se chamar Charles. Nesta quarta-feira, 24, ela anunciou para o mundo que o bebê real se chama George Alexander Louis.
O primeiro nome é uma homenagem ao pai da rainha Elizabeth II, o George VI, que morreu em 1952 e ficou conhecido como o rei gago. Sua história se transformou em filme, O Discurso do Rei, vencedor de quatro Oscar em 2011.
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Antes de George VI, outros reis tiveram o mesmo nome. O primeiro deles nasceu em Hanover, no estado alemão da Baixa Saxónia, e sentou no trono britânico em 1714, quando tinha 54 anos. Ele era o parente protestante mais próximo da rainha Ana da Grã-Bretanha, que tinha problemas para engravidar e perdeu o único filho aos 11 anos.
A rainha Ana temia uma restauração católica no governo após a sua morte e decretou a Lei de Estabelecimento de 1701, que impedia que parentes católicos da monarca se tornassem reis, o que fez com que a coroa parasse na mão de George I.
George II foi o último monarca a nascer fora da grã-bretanha. Ele também era da casa de Hanover, assim como o pai, George I. O segundo rei com o nome ficou no trono entre 1727 e 1760.
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Com a morte precoce de Frederico, o Príncipe de Gales e filho de George II, quem assumiu o trono em 1960 foi George III, neto do segundo.
George III foi o primeiro rei do Reino Unido após a união da Irlanda e da Grã-Bretanha em 1801. Seu reinado foi marcado por vários conflitos militares, como a Guerra dos Sete Anos (1756 e 1763) e a Guerra de Independência dos Estados Unidos (1775–1783). Nos seus últimos anos de vida, ele enfrentou um transtorno mental que o fez se afastar das responsabilidades da coroa em 1810, deixando o filho como príncipe regente.
Após a morte de George III, o príncipe assumiu o trono em 1820, tornando-se George IV. Ele ficou conhecido como um rei pouco participativo de questões políticias, mas muito vaidoso. Não é a toa que ele é considerado o ‘primeiro gentleman de Inglaterra’. Suas roupas ditavam moda na época em que foi rei.
Assim como o pai, George IV apresentou transtorno mental nos seus últimos anos de vida. Como não tinha nenhum herdeiro – sua única filha, a princesa Carlota Augusta de Gales, morreu antes dele – o trono ficou para o seu segundo irmão mais novo, rei Guilherme IV, que ocupou o posto entre 1830 e 1837.
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Depois do rei Guilherme IV, o trono foi ocupado pela rainha Vitória, sobrinha do monarca, que ficou no cargo até 1901, deixando o posto para o rei Eduardo VII. Em 1910, George V, neto da rainha Vitória e filho de Eduardo, se tornou um monarca.
George V esteve envolvido no movimento de independência da Índia. Ele sofria de uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Em 1936, após sua morte, o reinado ficou nas mãos de Eduardo VIII, que causou uma crise em poucos meses ao propor casamento à socialite americana Wallis Simpson, divorciada do primeiro marido e em vias de se divorciar do segundo, ocupou o trono por apenas 326 dias. Ele abdicou da realeza para poder se casar e deixou o posto para o irmão, Alberto, que assumiu o nome de rei George VI, o pai da rainha Elizabeth II.
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