Tatá Werneck fala sobre a nova fase da periguete Valdirene em 'Amor à Vida'. Personagem irá engravidar, mas a identidade do pai ainda é segredo. Atriz também fala sobre o sucesso, a rotina pesada de gravação e a fase de reflexão no namoro
Valdirene vai conseguir realizar o desejo da mãe, Márcia (Elizabeth Savalla), e engravidar nos próximos capítulos de Amor à Vida, da Globo. Mas a identidade do pai da criança ainda é mantida em segredo pelo autor Walcyr Carrasco. Quem ficou feliz com a notícia foi a atriz Tatá Werneck, que interpreta a ‘inteligência pura’ da novela.
“Eu amei! Amei! Agora vou poder voltar a comer carboidrato!”, brinca Tatá em entrevista à CARAS Online. “Estava difícil ficar andando com aquela barriguinha de fora. E eu ainda engordei muito com a Valdirene, porque em toda cena ela come alguma coisa. Para colocar as roupas dela precisa de uma alavanca e três caras para ajudarem a fechar”, diz.
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Além de se sentir aliviada, agora que usará figurinos de mulher grávida, Tatá também quer aproveitar a gestação da personagem para tirar uma 'casquinha'. “Quero muito engravidar na vida. Não engravidaria agora, quero ficar mais três anos focada no trabalho, mas tenho essa vontade. A gente chega nos 30 anos e vai dando aquela coisa de querer ser mãe”, diz ela, que se tornará uma balzaquiana no dia 11 de agosto.
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A gravidez de Valdirene não estava prevista na sinopse inicial da trama, que dizia que a personagem se tornaria uma cantora gospel. “Não sei mais se ela vai virar evangélica. Mas, desde o começo, o que me disseram era que novela é uma obra aberta e que não era para eu contar com isso. Eu construí a Valdirene de uma maneira que ela tivesse uma dor latente e pudesse buscar um conforto, talvez na religião”, explica.
Correria pura!
Desde que a novela começou, Tatá Werneck respira, come e vive como Valdirene. O ritmo de gravações é tão acelarado que a atriz mal consegue sair na rua para receber o carinho do público.
“Eu saí, sem exagero, quatro vezes desde que a novela começou. E duas foram a trabalho”, conta. “Mas quando saí, as pessoas me chamavam de Neymar, de Piradinha, de Inteligência Pura e perguntavam quando eu ia ficar com o Palhaço (Anderson Di Rizzi). É muito diferente da abordagem que tinha quando eu estava na MTV, que tinha um público mais jovem. Hoje eu estava almoçando e tinha uma turma olhando pra mim, achei que estava com o zíper aberto”, brinca.
Tatá grava de segunda a sábado e chega a fazer 25 cenas por dia. No domingo, ela grava o programa Sem Análise para o Multishow, que estreia em outubro. “Mas eu amo isso. Eu tinha medo de chegar aos 30 anos e não conseguir me sentir realizada, de não conseguir me sustentar com meu trabalho”, fala a atriz, que não se deixa enganar pela sensação do ‘já ganhou’. “Novela não tem jogo ganho. É cena, cena, fala, fala. É um trabalho diário. Só em janeiro vou ficar mais tranquila”, diz.
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Entressafra no amor
Por conta da novela, Tatá e o engenheiro Felipe Gutnik, com quem está namorando há sete anos, precisaram repensar o relacionamento. “A gente está em um momento de entressafra, de reflexões. Eu não consigo encontrar ninguém, ver ninguém, todos os dias da semana eu trabalho, fica difícil conciliar com a vida pessoal”, diz.
A atriz, que protagonizou cenas ousadas ao lado de galãs, como o jogador Alexandre Pato, garante que a fase de reflexão no namoro não é por causa de ciúmes. “Ele sempre me deu força. E ele também nem tem tempo de ver a novela, às vezes olha na internet, mas é difícil mesmo”, fala. “Mas nosso namoro teve vários momentos de reflexão. Somos muito diferentes e ele também tem uma vida que é difícil de acompanhar. Se tem um buraquinho livre, a gente se vê”.