Neo geo, next nature e nova estética digital viram tendência na decoração

Texturas, camadas e matérias-primas “rústicas” vão redefinir os rumos da decoração e do design nos próximos anos. Lisa White, editora-chefe do WGSN Homebuildlife e consultora de marcas de luxo, ensina como aplicá-las na sua casa

Juliana Cazarine Publicado em 01/11/2012, às 09h01 - Atualizado em 22/02/2013, às 12h47

Objetos para todos os ambientes serão compostos com novas matérias-primas, texturas e relevos - Foto-montagem

Texturas, camadas e matérias-primas “rústicas” são as principais tendências para o verão 2014 na decoração de interiores e design. Lisa White, editora-chefe do WGSN Homebuildlife (HBL), comentou as tendências durante o Design Trends Day, em São Paulo, realizado pela primeira vez no Brasil. Segundo Lisa, três macrotendências vão redefenir o que entendemos por decoração e design: Neo Geo, Next Nature e NDA (do inglês, New Digital Aesthetic ou Nova Estética Digital). Abaixo, a especialista que começou sua carreira na Chanel e presta consultoria para marcas como L’Oréal e Givaudan conta como você pode aplicá-las na sua casa.

 

Neo Geo

Além das matérias-primas já conhecidas – e amplamente utilizadas – pelo homem, o mundo contemporâneo oferece um novo material, que deve começar a ser percebido. “O mundo não é só natureza: é lixo, plástico, concreto. Esses elementos vão ser levados para dentro de casa”, diz Lisa. O conceito Neo Geo encontra novas aplicações para esses materiais, usando-os de modo que nunca se acabem. E isso pode significar transformá-los em objetos de decoração para todos os ambientes.

 

Azul e terracota serão predominantes na paleta de cores Neo Geo. A madeira, o metal, as pedras e os plásticos estarão presentes em talheres, na tapeçaria, em móveis e nos ambientes externos. “O conceito propõe um olhar minimalista. Compõe camadas e infusão de padrões”, diz Lisa.
 

Next Nature

“Olhar para a natureza de maneira renovada”, é o que propõe Lisa White ao expor a macrotendência Next Nature. A ideia é agregar conceitos da natureza à decoração de forma “misteriosa, sublime e sexy”. Segundo a especialista, “é usar uma planta para decorar o ambiente e deixar a sua raiz exposta”, exemplificou.

 

Para dar sensualidade ao que é natural, cores fortes e botânicas, como magenta, ocre e amarelo, entram em cena. Tendência que já pode ser vista na Europa e Estados Unidos. O dinamismo da natureza é reconstruído com materiais e acessórios que evocam a estrutura e as formas da natureza. “Criamos, por exemplo, um acessório útil, uma escumadeira em formato de folha”, contou a editora.

 

NDA - Nova estética digital

Cercada por tecnologia, a sociedade passou a ver o mundo de maneira “digital”. Portanto, o conceito NDA propõe que a decoração e o design sejam “pixelizados”, como definiu Lisa White, como as imagens da tela de um computador. Pixels são pontos que compõem uma imagem digital e que são formados pelo conjunto das cores vermelho, azul e verde. O conceito de pixalizar objetos parte do princípio de construir peças e imagens através de fragmentos. Para isso, “tem que existir um olhar multifacetado, que vê e traduz vários ângulos”, contou.

 

Nessa tendência, até mesmo as cores são trabalhadas em camadas. “Elas começam claras e vão ficando escuras, como o efeito ombré”, afirmou. Padrões geométricos, quase futurísticos, e cores “digitais” criam peças, imagens e estruturas pixelizadas, que transmitem a ideia de que foram feitas pelo computador, mesmo tendo sido feitas artesanalmente.
 

Por Juliana Cazarine
 

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