Tiago Abravanel comemora nova fase e carreira musical no Castelo de CARAS

O ator falou do clipe que lançou a pouco tempo, 'Eclético' e lembra seu trabalho no musical sobre o cantor Tim Maia

CARAS Digital Publicado em 01/10/2014, às 15h12 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Tiago Abravanel - Martim Gurfein

Em setembro de 2011, Tiago Abravanel (26) chegou ao Castelo de CARAS com uma missão: apresentar um pocket show do musical Tim Maia – Vale Tudo para os vips hospedados na propriedade. Na época, o ator brilhava nos palcos como o mestre da soul music Tim Maia (1942–1998). De lá para cá, o talentoso paulistano fez as novelas Salve Jorge e Joia Rara, participou do quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, e dublou o papel título na versão brasileira do filme de animação Detona Ralph. Agora, Tiago retorna ao Castelo para celebrar a mais nova vertente da carreira. “Lancei o meu primeiro CD como cantor. O primeiro videoclipe já está rodando e o nome diz tudo: Eclético. Nesta semana, começamos a turnê no Rio e depois seguimos para Belém, Brasília, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Já estamos aguardando datas em Natal, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Paulínia, Ribeirão Preto e Campinas. Ufa!”, conta ele, entusiasmado.

Versátil e brincalhão, Tiago dá um show à parte no videoclipe do single ao se caracterizar como alguns de seus ídolos, como Elvis Presley (1935–1977), Xuxa (51) e o avô, Silvio Santos (83). “Ele disse que foi uma das coisas mais divertidas que viu na vida”, comenta ele, referindo-se ao rei da comunicação. Durante a estada, Tiago descansou junto à natureza e também recarregou as energias ao circular por Manhattan. “Sempre que viajo para New York invisto quase meu tempo em assistir novos espetáculos e rever outros”, entrega ele.

– Como surgiu a sua paixão pela música?
– O musical do Tim me abriu portas, tanto na música quanto na TV. Começaram a me pedir shows corporativos e passei a conviver com o universo da música sem um personagem. Era o Tiago sem estar caracterizado. Fui buscar minhas identificações musicais e percebi que, por não ter ‘vindo’ da música, tinha a liberdade de fazer do meu show uma festa. Hoje em dia, eu vivo a música intensamente. 

– O ator foi deixado de lado?
– O meu foco é a música, mas não posso — e nem quero — descartar a questão de ser ator. No show há momentos teatrais em que boto uma peruca e brinco com uma transformação. A ideia de me tornar cantor veio da possibilidade de ser um instrumento para essa diversidade que o artista tem.

– Você cantou no Brazilian Day com Ivete Sangalo e fez parcerias até com Roberto Carlos. Nada mal para quem está começando, não acha?
– Morro de orgulho, sou grato e fico feliz porque batalho. O sucesso do Tim Maia me colocou no mercado como esse ser eclético. Talvez um cantor que esteja há anos no mesmo segmento não seja visto com esse leque de possibilidades.

– Como foi a aceitação?
– Estou em um momento de muita intimidade com o público; quero falar com as pessoas, ouvir opiniões, saber o que elas querem ouvir. Acho que herdei essa coisa da comunicação do meu avô. Quero transformar um show, um encontro ou uma simples foto em um momento marcante. A vida é curta, quanto mais a gente puder aproveitá-la e ser feliz, melhor!

– Não ficou inseguro em começar uma outra carreira?
– Cada dia busco novos desafios e referências, não me acomodo. E jamais vou reclamar do meu trabalho. Faço o que eu amo, estou perto das pessoas que gostam de mim e ainda ganho dinheiro para isso. Não tenho o que reclamar, só a agradecer.

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