Em Mendoza, o argentino Jean Pierre Noher, que participou de 'Avenida Brasil', revela suas múltiplas paixões
Ouase três meses após gravar Avenida Brasil, o franco-argentino Jean Pierre Noher (56), intérprete do pai adotivo de Nina, personagem de Débora Falabella (33), reviveu o clima dos sets. Ele, que mora em Buenos Aires, esteve na bela cidade de Mendoza, onde foram gravadas as primeiras cenas da novela. Desta vez, o ator pôde apreciar com mais calma os vinhedos e a paisagem bucólica da região, aos pés da Cordilheira dos Andes. “É um dos lugares mais belos do meu país. Amo o clima seco, o céu azul, o sol brilhante e o vinho. Guardo lembranças emocionantes daqui, do trabalho lindo que fizemos”, vibrou, no Hotel Cavas Wine Lodge, ao lado da mulher, a roteirista Silvina Frejdkes (40). Em sua terceira novela, atuou em A Favorita (2008) e Viver a Vida (2010), Jean, que também já fez 14 filmes brasileiros, admite que os convites para a TV surgiram a partir de seu trabalho no cinema. “Em 2002, ganhei no Festival de Gramado o Kikito de Melhor Ator pelo filme argentino Um Amor De Borges, de Javier Torre. Desde então, atuei no Brasil em longas como Redentor, Estômago, Chico Xavier e Heleno. Sou um verdadeiro afortunado por ter tido a chance de conhecer pessoas tão competentes”, completou.
– Como foi fazer um papel em Avenida Brasil?
– Li uma reportagem em que perguntaram ao Tony Ramos como ele se sentia por ter participado de apenas um capítulo da novela. Ele disse: ‘foi como um filme, bonito e intenso’. Diria a mesma coisa. Meu personagem apareceu dois dias, mas é como se ainda estivesse na trama. João Emanuel Carneiro é um mestre da teledramaturgia, faz cinema todos os dias na TV.
– Como escolheu ser ator?
– Na verdade, como a maioria dos garotos, meu sonho era jogar futebol. De preferência, no meu River Plate. (risos) Por sorte, ou não, vi que não era para mim. Então, quando tinha cerca de 10 anos, fui ao teatro pela primeira vez assistir ao espetáculo Pedro e o Lobo. Desde então, algo mudou dentro de mim. Meu tio-avô Max Ophuls (1902-1957), um dos principais diretores de cinema da França nos anos 1950, também me influenciou. Atuar me traz a sensação de que vivo mais de uma vez.
– O que você mais valoriza no povo argentino?
– O profundo espírito de amizade. Também acho lindo nosso jeito melancólico, a poesia... Em Buenos Aires, tenho a impressão de estar sempre em uma cena romântica. Além da belíssima mistura de italianos com espanhóis.
– E no Brasil?
– Sou um carioca da gema! No Rio, adoro sambar e ir à praia. Mas já tive o prazer de conhecer a hospitalidade do mineiro, a simpatia dos gaúchos... Já curti o Amazonas. Escolhi Itaparica, na Bahia, para minha lua de mel, um dos momentos mais especiais que vivi.
– A viagem teve esse clima?
– Sim. Conheci a Silvina há seis anos, no réveillon. Desde então, comemoramos a virada do ano e o nosso amor ao mesmo tempo.
– Quais são seus projetos?
– Gravo o seriado Qitapenas, na Argentina. É musical, uma espécie de Glee. E sigo apresentando o programa Cone Sul, sobre longas produzidos na América do Sul e exibido pelo Canal Brasil.
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