A atriz, que também escreve novelas e minisséries na Globo, admite que não foi fácil aprender a conciliar as duas carreiras
A vida de Suzana Pires (37) passou por uma verdadeira transformação nos últimos meses. A ansiedade pessoal e profissional deu lugar ao equilíbrio e à sabedoria para enfrentar suas questões mais íntimas, como o fim do namoro de quase dois anos com o empresário Diogo Sacco (32) e a dificuldade inicial para conciliar seus trabalhos como atriz e autora. “Não foi fácil coordenar essa dupla jornada. Agora, tudo flui muito melhor. Comecei a me reavaliar no dia a dia e, com paciência, fui fazendo escolhas. Sempre tive alegria, mas agora tudo está mais leve. É outra etapa”, disse. Para marcar bem a nova fase, ela optou por mudar radicalmente o visual antes de viajar para a França, onde participou do Festival de Cannes com o filme Casa Grande, de Fellipe Barbosa. “Cortar o cabelo teve a ver com o meu emocional. Não queria aquele cabelão, pesado, escuro, mas algo mais suave, mais claro”, explicou. Após lançar o longa, que entra em cartaz no Brasil em setembro, Suzana esticou a viagem para curtir melhor as férias da TV. Depois de atuar e co-escrever com Walther Negrão (73) no ano passado a novela Flor do Caribe, ela prefere não repetir a experiência em seu próximo trabalho. “É importante neste momento ter a visão da autora um pouco distanciada da atriz. Lá na frente posso conseguir juntar de novo as duas coisas de novo. O importante é que sou uma artista”, ponderou ela, que já terminou de auxiliar Negrão na autoria da minissérie Dama da Noite, com estreia em 2015.
– Era um sonho participar de um festival como o de Cannes?
– Não era uma ambição. Mas achei bom ter acontecido naturalmente. Na verdade, o filme tem cara de produção internacional.
– Como assim?
– O laboratório foi comandado pelo Robert Redford. Acho maravilhosa essa troca de experiência e conteúdo entre hollywoodianos e brasileiros. Não existe barreira para o intercâmbio. Cada povo tem algo para agregar e acrescentar.
– A viagem foi para a atriz ou para a autora Suzana?
– Para ambas! (risos) Aproveitei para ir à Universidade de Sorbonne, em Paris. Preciso terminar uma pesquisa e fazer reuniões sobre projetos que serão desenvolvidos em 2016. Mas ainda preciso manter segredo.
– Dizem que as brasileiras fazem sucesso com os homens de fora. Percebeu isso?
– É uma loucura como gostam da gente aqui! (risos) Conversei com muita gente e troquei ideias.
– Qual o saldo do passeio?
– Foi divertidíssimo.