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Zeca Camargo desabafa após atentados em Paris: 'Como seguir viagem?'

Jornalista da TV Globo esteve no país que foi vítima de um ataque terrorista na noite da última sexta-feira, 13

CARAS Digital Publicado em 15/11/2015, às 10h33 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Zeca Camargo em viagem pela França - Reprodução Instagram
Zeca Camargo em viagem pela França - Reprodução Instagram

Logo após voltar de uma viagem pela França, Zeca Camargo abriu o coração nas redes sociais após os trágicos ataques cometidos por terroristas me Paris.

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O apresentador do É de Casa publicou um longo texto em que reflete sobre os recentes acontecimentos na Cidade-Luz.

"Como seguir viagem? Como você - aliás, como o mundo todo -, sigo atordoado pela violência, estupidez e indignação ao ataques da última sexta-feira à noite em Paris. Que é, como você sabe, a cidade que escolhi para comemorar um ano de viagens. Nosso passeio mal começava quando um atentado terrorista de proporções nunca vistas na França deixou 129 mortos - a contagem oficial até o momento em que escrevo", disse.

"As perguntas que passam pela minha cabeça, tenho certeza, passam também pela sua. Mas a que ecoa mais forte hoje de manhã é a que fiz lá no início: como seguir viagem? Procurando respostas, me inspiro no próprio espírito dos franceses - que percebo em editoriais de jornais, textos, twitters, manifestos, entrevistas. No meio da dor e do sofrimento, depois do firme propósito de combater a barbárie e proteger a população civil, a atitude que me chama a atenção é a de não baixar a cabeça. Claro que a intenção de um ato desses é também assustar a todos, passar a sensação de que ninguém está protegido. Mas o ser humano é mais forte do que isso - e os franceses estão aos poucos mostrando que não vão se curvar. A vida segue - atenta", escreveu o apresentador.

Zeca também mostrou esperança. "É preciso ir em frente - em nome da beleza e das coisas do bem. E das pessoas que vivem pra isso. Vamos?", encerrou.

Veja o post!

Como seguir viagem? Como você - aliás, como o mundo todo -, sigo atordoado pela violência, estupidez e indignação ao ataques da última sexta-feira à noite em Paris. Que é, como você sabe, a cidade que escolhi para comemorar um ano de viagens. Nosso passeio mal começava quando um atentado terrorista de proporções nunca vistas na França deixou 129 mortos - a contagem oficial até o momento em que escrevo. Fiz duas postagens ainda sob o efeito do primeiro choque - e desde então, como todo mundo, acompanho o desenrolar dos tristes fatos. As perguntas que passam pela minha cabeça, tenho certeza, passam também pela sua. Mas a que ecoa mais forte hoje de manhã é a que fiz lá no início: como seguir viagem? Procurando respostas, me inspiro no próprio espírito dos franceses - que percebo em editoriais de jornais, textos, twitters, manifestos, entrevistas. No meio da dor e do sofrimento, depois do firme propósito de combater a barbárie e proteger a população civil, a atitude que me chama a atenção é a de não baixar a cabeça. Claro que a intenção de um ato desses é também assustar a todos, passar a sensação de que ninguém está protegido. Mas o ser humano é mais forte do que isso - e os franceses estão aos poucos mostrando que não vão se curvar. A vida segue - atenta. E é por isso que vamos seguir por essa cidade linda que é Paris - a cidade que se recupera de um trauma. E retomo essa nossa visita mostrando um lugar bastante simbólico - para mim e para os acontecimentos recentes. Na última segunda-feira, passei novamente em frente ao Cirque d'Hiver, ali na Rue Amelot. Este é um dos meus lugares favoritos de Paris - não apenas um espaço de espetáculos circenses, mas também um pequeno auditório inesperado para shows incríveis (teve um do XX lá que foi inesquecível). Pois logo ali atrás fica o Bataclan - onde ocorreu o maior massacre, durante um show do Eagles of Death Meal. Uma associação triste - eu sei. Mas é com essa imagem que fiz semana passada, aproveitando o lindo céu que estava aquele dia, que eu reafirmo que vamos seguir viagem. Porque é preciso ir em frente - em nome da beleza e das coisas do bem. E das pessoas que vivem pra isso. Vamos?

Uma foto publicada por Zeca (@zecacamargomundo) em