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Os planos de Maíra Charken: "Gosto de aventuras"

Em Santa Catarina, a atriz fala da personalidade moleca e do desejo de ser mãe

CARAS Digital Publicado em 16/11/2015, às 05h40 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Maíra Charken - Marcos Salles
Maíra Charken - Marcos Salles

A atriz Maíra Charken (36) exibiu, em Balneário Camboriú, litoral norte de Santa Catarina, a beleza e a excelente forma física, alvos de incontáveis elogios ao interpretar a delegada Vera, em Babilônia, exibida até o fim de agosto. Com 55 quilos bem distribuídos em 1,62m, Maíra, que malha cinco vezes por semana, acabou sendo chamada pelo público da novela de “delegata”. “Nos dias tranquilos, costumo fazer até dois turnos de atividades físicas. Em geral, pela manhã, alterno o treino funcional com spinning. À noite, faço balé fitness. Tenho ainda uma alimentação saudável. Só como orgânicos. E nada de carne vermelha, farinha branca... Já os refrigerantes, tirei da minha vida há dez anos”, explicou ela, na Praia dos Amo res, em frente ao Infinity Blue Resort & Spa, onde se hospedou em sua primeira visita à cidade. Filha de brasileiros nascida na Holanda, Maíra, que veio para o Brasil aos 2 anos de idade, assegura que, apesar da intensa rotina de atividades, não se considera vaidosa. “Não demoro horas para me arrumar. Inclusive, acho que sou a única mulher no planeta que não faz sobrancelha. Não tenho paranoia de ter de fazer tudo a toda hora. Não tenho milhões de maquiagens mirabolantes, só o básico”, disse ela. “Agora, tenho aquele momento também em que me olho no espelho e digo: ‘Quero ser perua’. Mas isso é muito raro. Só me arrumo quando vou para alguma festa. E sempre sou a primeira a ficar pronta. Na verdade, meu estilo é bem moleca”, completou a atriz do elenco da série Os HomensSão de Marte e É Pra Lá Que Eu Vou, exibida pelo canal pago GNT.

– Você sempre foi assim?
– Quando era criança, amava as minhas bonecas, mas também adorava jogar futebol e andar de skate com os meninos. No jogo de queimado, era sempre a última a levar uma bolada. Hoje, continuo sendo uma moleca, mas me sinto sexy. Só que acabo tropeçando, fazendo uma palhaçada e aí acabou o sexy.

– E você está namorando?
– Há cerca de nove meses terminei um namoro. Na época da novela, decidi que devia focar no trabalho. Parece aquela desculpinha famosa, mas não é. É claro que se consegue conciliar relação e trabalho. Mas quando é um relacionamento novo, sempre exige uma atenção a mais. Não dá para já começar falando que vai ficar um pouco ausente.

– Mas é bom ficar sozinha?
– Eu gosto. Acho que sou uma ótima companhia para mim  mesma. Não preciso estar com alguém, mas, é claro que tem uma hora em que bate uma vontade grande de estar com uma pessoa. Inclusive, agora, estou querendo muito me firmar em um relacionamento. Digamos que estou prestando mais atenção. E de olhos bem abertos! Eu sou namoradeira, mas minhas relações nunca foram muito longas.

– Por quê?
– Acho que um pouco por falta de paciência. Como eu fico muito bem sozinha, desenvolvi algumas manias, umas besteiras, como manter minha cama extremamente arrumada, acordar bem cedo, com muito pique, para sair com os meus cachorros. E aí, quando entra uma pessoa nessa minha redoma, perco um pouco a paciência se tenho de abrir mão das manias. Na verdade, eu preciso trabalhar isso, fazer uma terapia, porque acabo sempre terminando os relacionamentos.

– Sonha casar, de ser mãe?
– Tenho pensado muito em ter filhos, acho que vai vir na hora certa. Mas existe esta pressão de que todo mundo tem de casar e ter filhos. Um dia conheci a Xuxa Meneghel, que perguntou minha idade. Quando falei, ela disse: ‘Menina, você tem de ter um filho agora, não pode mais esperar, já passou da hora.’ Mas vejo que tudo está mudando e a Medicina está provando que não estou velha para ser mãe. Tem mulher dando à luz filho aos 50! E a ideia de adotar também me agrada. 

– É verdade que você tem um lado aventureiro muito forte?
– Sim. Aqui em Santa Catarina, por exemplo, me diverti em uma espécie de tirolesa no Par que Unipraias, com uma descida de 750 metros. Adorei a emoção, a descarga de adrenalina. E a vista é genial, valeu muito a pena. Mas não senti aquele mesmo frio na barriga da vez em que pulei de asa­delta. Gosto de aventuras, de esportes radicais. Eu já saltei de paraquedas e uma vez, com uma amiga, escalei o Pão de Açúcar sem equipamento. Fomos subindo na empolgação e, quando percebemos, não tínhamos como voltar. Fomos resgatadas .Antes, eu me jogava mais, me quebrei muito quando criança. Mas, hoje em, dia já rola uma certa prudência. (risos)